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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Feijão manteiga de Santarém


Esse feijãozinho manteiga de Santarém que conheci em Belém é muito bonitinho e saboroso. Na foto acima é o do meio (R$ 5,00 o quilo). Bem pequenino e de cor clara.

Trouxe meio quilo e fiz uma saladinha básica temperada com cebola, alho e coentro do norte com um pouco de cenoura para dar cor e ovos cozidos! O feijãozinho mantém bem a forma e fica muito delicado!


E não é que o feijão dá um caldo?! Não podia deixar de experimentar fazer o feijão de Santarém de forma "normal". Cozinhei em panela de pressão com louro, segurelha e lombo defumado. Temperei com alho e cebola bem dourados e uma colher de sopa de extrato de tomates e sal a gosto.

Ficou uma delícia e com sabor bem diferente!


Acredito que em São Paulo o feijão seja encontrado no mercadão (?), aqui no Rio costuma ser vendido na loja Tacacá do Norte.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Aromas e Sabores do Pará - peixes e frutos do mar


Estou eu aqui de novo com outra postagem sobre os Aromas e Sabores do Pará. Espero que vocês não estejam cansados do assunto! Reuní aqui todos os peixes e frutos do mar e de rio, frescos e secos que encontrei pela minha viagem...


Os camarões secos são encontrados aos montes e em todos os tamanhos, desde os mais miudinhos até os gigantes!


São muito fotogênicos, por isso coloquei aqui várias fotos!


O carangueijo, iguaria muito comum e adorada no Pará, estava proibida na época de minha visita. Nem os restaurantes estavam servindo pratos à base de carangueijo. Uma pena! Os poucos da foto abaixo estavam sendo vendidos por um camelô.


Pirarucu salgado estão nas duas fotos abaixo. Eu não consegui ver o peixe fresco pessoalmente! Mas já vi em vídeo e sei que é imenso, chega a pesar 80 kg.

O salgado tem gosto muito forte e não me agrada, mas é preparado em inúmeras receitas e pode ser usado no lugar do bacalhau.



A farinha de piracui. Com ela são feitos bolinhos, souflês, sopas, etc.


A farinha de piracuí, um ingredientes de origem indígena, é feita normalmente com o feioso peixe chamado Acari da foto abaixo.

Tradicionalmente os peixes são assados até quase secos, depois são limpos e desfiados e vão para um forno aberto ou tacho onde são torrados para depois virarem farinha.


Todas as fotos de peixes frescos foram tiradas no mercado de peixe do ver-o-peso que é muito bom, organizado e limpo por dentro. Só não prestei muita atenção aos preços, pois não estava ali para comprar...

Filhote é um peixe de nome estranho, afinal ele fica tão grande... O filhote/piraíba é um peixe de couro e considerado o maior peixe de água doce do Brasil podendo chegar a até 300 kg! Até os 60 kg é chamado de filhote (que filhotão!), acima disso de Piraíba.

Fotos abaixo: filhotinho e filhotão.



O peixe abaixo, tão bonitinho, é o tucunaré.


Os peixes e frutos do mar e de rios são muito abundantes na região norte do Brasil! Peixes que raramante encontramos em outros lugares do país: filhote, pescada amarela, tucunaré, pirarucu, tambaqui...

Tantos nomes que me confundem um pouco! Alguns dsses abaixo não sei quais são não... Perguntei, não anotei e esqueci! Se alguém puder ajudar, agradeço.



Mais filhotes abaixo! Foi o peixe que mais comi na minha visita ao Pará: empanado, na telha, em bolinhos, etc... Veja a postagem sobre as comidas de Belém.



O peixe da foto abaixo é a pescada amarela. Muito saborosa, está presente em cardápios da maioria dos restaurantes.


Veja aqui as outras postagens sobre os Aromas e Sabores do Pará

terça-feira, 13 de abril de 2010

Aromas e Sabores do Pará - comidas


Passei quatro dias em Belém do Pará e comi muita coisa boa! Por três vezes almoçei em restaurantes a quilo ou buffet - e não tirei nenhuma foto! Uma pena pois havia vários pratos típicos! Provei um pouco de quase todos...

Não vi e nem comi nenhum tacacá! Não é incrível?! Estávamos sempre no lugar certo na hora errada ou com o estômago muito cheio... Saí de Belém com um certo vazio... Não como camarão e nem muito menos seco, mas não provar um tacacá no Pará é como ir a Roma e não ver o Papa! O pior de tudo isso é não ter tirado nenhuma foto de tão famoso e bonito prato! Já tive oportunidade de prová-lo aqui no Rio, mas não é a mesma coisa...

Não sei se já contei (deve parecer óbvio) mas tenho problemas para tirar fotos de pratos, como sou gulosa quando dou por mim já comecei a comer e estraguei a foto!

Nesta postagem estão os que escaparam de minha gula voraz!

A foto acima é de um delicioso filhote servido na telha do restaurante Na Telha que fica em Icoaraci, um distrito de Belém! huuum! Feito com um molho cremoso à base de leite de coco e temperos diversos. O garçom foi muito gentil e nos deixou entrar na cozinha para ver como as telhas eram colocadas no fogo. Segundo a simpática cozinheira o peixe é pré-cozido, colocado na telha com o molho por cima e posto neste fogão especial mostrado na foto abaixo.

Este peixe já valeu a viagem! Icoaraci tem várias olarias que vendem cerâmicas marajoaras muito bonitas e por ótimos preços.


Bolinhos de pato no Tucupi!! Adorei! Um dos quitutes mais saborosos que comemos em Belém - em um bar na Estação das Docas.


Bolinhos de peixe - também do restaurante Na Telha.


Filhote empanado servido com um molho de cebolas e salsa. Muito bom!


Estávamos meio sem fome e entramos em um restaurante pensando que fosse um barzinho... Coisa de turista! hihih Eu estava louca por um sanduíche, mas como não tinha dividimos o saboroso combinado abaixo! Restaurante Roxy.


Para finalizar quase todas as refeições tomamos sorvete sem culpa - afinal estavámos lá para provar os Aromas e Sabores de Belém! Haveria melhor maneira de provarmos as frutas??

Em quatro dias tomei 6 sorvetes, dois picolés e provei talvez uns 30 sabores... E saí de lá querendo mais! Pena que não havia uma sorveteria ao lado do hotel. A do aeroporto não escapou de nosso roteiro para uma "despedidazinha"!!


A sorveteria Cairu da Estação das Docas com seus mais de 60 sabores! Além das frutas maravilhosas (para conhecê-las melhor dê uma olhadinha nas outras postagens sobre o Pará) a sorveteria tem sorvetes cremosos muito bons: ferrero roché, ovomaltine, chocolate e por aí vai... Esses só começamos a provar quando já tínhamos experimentado todas as frutas exóticas, que não são poucas...


O sorvete acima de castanha do Pará - delicioso.

Abaixo a pecaminosa vitrine!


Na cidade tem outra sorveteria muito boa mas com um nome suspeito: Ice Bode!! Não se deixe levar pelo nome estranho. Os sorvetes de lá também são deliciosos!

O melhor de tudo é que comparando com o Rio os sorvetes são muito baratos. Em torno de R$ 3,00 cada bola muito generosa.


Veja aqui as outras postagens que sobre os Aromas e Sabores do Pará

terça-feira, 6 de abril de 2010

Mercado Ver-o-peso - Belém do Pará


O complexo do mercado ver-o-peso em Belém do Pará é considerado a maior feira livre da América Latina. Foi construído em 1665, tem prédios históricos e é a mais importante atração turística de Belém.

É um prato cheio de novidades, cores, aromas e sabores para todos que curtem a gastronomia!

Eu adorei o lugar e me diverti horrores vendo e provando os aromas e sabores da nossa incrível e diversa Amazônia! Mas me sinto na obrigação de protestar.

O que está escrito abaixo é um protesto aos governantes e políticos locais e de forma nenhuma é para desestimular à visita ao mercado, que é o máximo e eu voltaria lá mil vezes caso não fosse tão longe!

Os arredores do mercado são imundos, o lugar cheira mal e ainda por cima é considerado perigoso pelos locais! Você não imagina o estresse para filmar e fotografar lá dentro. Os conhecidos ficaram tão preocupados, que uma pessoa chegou a sugerir escolta policial!!

Como não tínhamos tempo para isso fomos só com a cara e a coragem mesmo! De modo geral não me senti ameaçada nehuma vez e não sofremos nenhum tipo de violência, mas a visita foi tensa. Ao raiar do dia no mercado do açaí o cinegrafista e o fotógrafo (que moram na cidade) estavam com tanto medo que e se recusaram a ir a alguns pontos "escuros e escondidos"! Isso nos deixou ainda mais alerta.

Em outro dia na parte da tarde, um guarda infeliz e que deveria estar lá para proteção das pessoas passou por mim, apontou para minha máquina fotográfia (digital e compacta), disse cuidado e foi embora!! Outras pessoas na feira nos avisavam e aconselhavam que tomássemos cuidado...

Socorro autoridades!!! Como pode uma das maiores atrações tuísticas do norte do Brasil ser perigosa?? E fedorenta? Lixo espalhado pelo chão, muitos restos de peixe a apodrecer, urubus a rondar e trombadinhas à espreita!!


Bem, deixemos o ruim e vamos ao lado bom!!

O ver-o-peso vende de tudo: verduras e frutas variadíssimas(veja as frutas nessa matéria separada), farinhas de todos os tipos, camarões e peixes secos, artesanato, remédios naturais, ervas e mandingas, animais vivos e mortos, temperos típicos como o tucupi, feijões, favas e grãos e etc.

Ainda há no complexo o mercado de peixes (muito limpo e organizado), o mercado do açaí e muitas barracas onde podemos provar ali mesmo os produtos e pratos locais como o açaí com peixe frito, o tatacá, etc e aplacar a sede com sucos de frutas locais.

O mercado é bem organizado e separado por tipo de comida, por exemplo, as barracas de farinha ficam todas próximas, facilitando as compras.


Acima a visão de parte do mercado visto de cima do pequeno museu do Índio. O espaço abriga poucas coisas, mas expõe lindas fotos.


Muitos temperos coloridos e uma turista "louca" ao fundo tirando fotos...


Pimentas-do-reino e temperos secos...


Tomando açaí na tijela - sem peixe frito. Eram 7:30 da manhã, peixe frito não desceu!


Lindas carnes secas e coloridas para a maniçoba - prato típico de origem indígena feito com carnes e folhas de mandioca brava.


A maniva sendo preparada no ver-o-peso: primeiro as folhas de mandioca são moídas e depois cozidas por pelo menos três dias para perder o venenoso ácido cianídrico que contém.


Cana-de-açúcar chegando ao mercado.


Feijões de corda


Frutas e cheiros!


Coco fresco sem casca sendo preparado para se moído.


Olha a mandioca aí gente!! Essa é da brava e seu caldo irá para a panela para fazer o tucupi.


O tucupi, esse líquido amarelo da foto acima, é o caldo extraído da mandioca que é cozido com temperos também por muuuitas horas devido ao ácido cianídrico. Acho que nossos índios, que descobriram o processo, gostavam de viver perigosamente!! hihihi

O tucupi tem sabor ácido e entra na composição de vários pratos típicos como o pato no tucupi e o tacacá.


Acima e abaixo as pimentas variadas em tucupi. Para temperar a comida e deixar a vida mais ardente!


Feijões diversos. O de R$ 5,00 no centro é feijão manteiga de Santarém. Pequenino e saboroso!


Farinhas e mais farinhas! De mandica branca, amarela, fina, grossa, de tapioca, goma, etc. A farinha de tapioca (a do saco à direita) é muito diferente da que faz o cuzcuz baiano, é muito leve e lembra o isopor.


Gosto muito da farinha d'água amarela, trouxe uns sacos para casa e estou me deliciando (e engordando) com farofas mil!


Camarões secos de todos os tamanhos e valores... Lindos, lindos...


Peixes...


Poções mágicas ou remédios naturais - tudo depende do ponto de vista - para todos os tipos de males.


Os vidrinhos colorem a barraca!


Cordões e artesanato feito com sementes nativas na foto abaixo.

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