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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O que visitar em Gramado e Canela

Canela - cachoeira do Caracol


Fui à Gramado e Canela no final do mês de outubro passado e amei! Na verdade achei bem melhor e mais bacana do que eu esperava, a cidade é bem turística e está bem preparada para receber os visitantes, as pessoas são simpáticas e atenciosas e não há sinais de trânsito, o que deixou marido encantado. Passamos somente 3 dias, mas há tantas atrações que dá para ficar uma semana sem ficar entediado.

Como toda cidade turística a maioria das atrações são pagas, não são muito caras, mas 5 reais aqui e 20 ali várias vezes por dia pode pesar no orçamento. Viajando com a grana curta, tentamos aproveitar as atrações grátis e e fomos a outras pagas escolhidas a dedo.

Veja também as atrações achocolatadas nesse post AQUI

Nem ia colocar nessa postagem o hotel em que ficamos, mas muita gente me perguntou, então aqui está. Ao escolher o hotel tivemos poucas opções porque minha mãe participa de um "clube de viagens", ela tinha direito a uma semana de hotel em uma rede credenciada que ela nos deu de presente. Escolhi o hotel Lagheto Siena baseada em algumas resenhas em sites e não levei o valor em consideração já que não paguei. Adoramos o hotel, é muito limpo e organizado, o quarto não é dos maiores mas é super funcional, parece novo e tudo funcionou perfeitamente. Tem uma piscina aquecida e jacuzzi que usamos todos os dias para relaxar e aliviar as dores no corpo de tanto andar! O café da manhã é bem farto e variado e há estacionamento grande que é pago à parte, mas é coberto, e como estava chovendo foi muito útil. O hotel é um pouquinho afastado do centro, se você não for de carro talvez não seja uma boa opção.

Chegamos em Gramado à tardinha, em baixo de muita neblina e chuva fina, quase não encontramos o hotel, que estava encoberto! Aproveitamos o resto do dia para dar uma volta pelo centro.

O centro de Gramado é bem arrumadinho, limpo e bonito, tem  muitas lojas e restaurantes. A rua coberta é uma rua pequena que ganhou uma cobertura e tem algumas lojas e restaurantes, ficou bem famosa, mas sinceramente como não vi nada de tão interessante ali não tirei foto.

Passamos pelas Igrejas do Relógio e Igreja da Matriz. E também pelo Palácio dos Festivais, foto abaixo, onde é realizado o famoso festival de cinema.


Gramado - Serra Gaúcha


No dia seguinte, de manhã, entulhados por provar quase todos os itens do café da manhã do hotel, fomos ao Cristais de Gramado. Só fomos porque estava chovendo e era de graça. Mas adorei assistir à moldagem de peças de vidro feitos a mão. A atração ao vivo é muito bacana, ocorre a toda hora e o dia inteiro, tem uma arquibancada para você sentar, mas para na hora do almoço. É claro que chegamos no intervalo! Mas foi o tempo certo de dar um pulo no parque da lavanda e voltar.


Cristais de Gramado


O local tem uma loja grande que vende peças em vidro feitas a mão e semi-joias. Eles oferecem traslado gratuito da cidade. Verifique os horários do show antes de ir.

Cristais de Gramado

Depois do almoço, aos primeiros raios de sol corremos para o Parque do Caracol que fica a 7 km da cidade, já em Canela, e fomos brindados por um céu azul. A primeira foto dessa matéria é da belíssima cachoeira do parque. A entrada custou R$ 18 por pessoa. O parque é pequeno, dá para visitar em poucas horas, mas tem restaurante, lojinhas de artesanato e espaço para picnic então também dá para passar o dia inteiro se quiser relaxar com a família. Há um observatório com ingresso pago à parte que não fomos. Os aventureiros em forma podem descer até a base da cascata.

Do parque dá para ver o teleférico, outra atração de Canela. mas deixamos para a próxima vez. Assim temos mais vontade de voltar!


Canela - Parque do Caracol


A Catedral de Canela é outro ponto de visitação da cidade, a entrada é franca e ela é bem fotogênica. Ao redor da praça onde fica a catedral há algumas lojas, de artesanato e souvenir e inclusive as mesmas lojas de chocolate que tem em Gramado. Destaco a "Mão do Mundo" que tem peças belíssimas de artesanato, comprei um echarpe muito lindo.

Nos arredores da catedral, pessoas distribuem panfletos de restaurantes baratos da região, escolhemos um bacaninha, mas não lembro o nome nem tirei foto. A fome estava obstruindo a parte blogueira do meu cérebro. Demos uma olhada em dois deles para observar a comida antes de escolher, pagamos menos de R$ 20 por pessoa para comer à vontade em um restaurante bem rústico com panelas de barro que fervilhavam em cima de um fogão a lenha. Ainda sinto o cheirinho do tempero no ar.


Catedral de Canela


As próximas fotos são do Castelinho do Caracol, que foi escolhido por servir "o melhor strudel de maçã" da região. O Castelinho fica na estrada para Canela e dá para parar na ida ou na volta do parque.

Já contei sobre o prato nesse post sobre O que comer em Gramado

O strudel era excelente mas o lugar em si surpreendeu mais, tem um espaço muito bacana ao ar livre, uma paisagem deslumbrante com peças antigas de fazenda.

Abaixo é a casa onde fica o pequeno museu e casa de chá. A entrada custa R$ 5,00 por pessoa, mas só é cobrada para quem quiser entrar na casa. O estacionamento é grátis e parar para espiar a propriedade também. Mas pague para entrar porque o strudel vale à pena!


Canela - Castelinho do Caracol


Uma das casas no terreno com o tradicional porão de pedra, pena que estava fechada.


Canela - Castelinho do Caracol


Tacho gigante e o echarpe comprado em Canela.


Canela - Castelinho do Caracol


Pilão movido a água.


Canela - Castelinho do Caracol


A paisagem é linda, dá para atravessar o Rio usando essa ponte coberta, contemplar a natureza e namorar.


Canela - Castelinho do Caracol


Mais objetos antigos e muita lenha.


Canela - Castelinho do Caracol


Abaixo está um dos pórticos de Gramado, são dois em lugares diferentes, viu? O outro fica na estrada para Nova Petrópolis e passamos por ele na saída da cidade. Chegamos a Gramado por uma estrada secundária, de chão, e só fomos encontrar esse pórtico no dia seguinte. A estrada principal estava interditada por causa de um desabamento por causa das chuvas fortes e a moça da locadora nos indicou o caminho pela BR 116 que tem 14 km sem asfalto.


Pórtico de Gramado


O GPS que marido teimava em usar nos enviar por estradas ainda menores e rurais, o que me fazia pensar a toda hora que estávamos perdidos em um reino distante do século passado.

Mas esse passeio em outra época me fez conhecer a região a Serra Gaúcha de outra maneira, pela campo. E amei! Em uma próxima viagem planejo ir pelas mesmas estradas, mas agora sem medo de estar perdida para poder aproveitar melhor a paisagem e tirar fotos como a foto abaixo de uma igrejinha.


Estrada em Gramado


No último dia de manhã antes de seguir para Bento Gonçalves Marido, que tem alma de criança, fez questão de ir na Aldeia do Papai Noel, que ficava quase em frente ao  nosso hotel. ela é muito farta em atrativos, tem de tudo do bom velhinho: casa, quarto, cozinha, fábrica de presentes, museu de presentes, trenós e até renas de verdade. Achei a maioria das atrações gastas, precisando de uma limpeza e reforma. Mas a verdade é que nos divertimos muito. O ingresso custou R$ 24,00 por pessoa e há atrações pagas à parte.



Gramado - Reino do Papai Noel


Acima uma visão do centro da Aldeia que tem brinquedos para crianças, ao lado esquerdo moram dois cães São Bernardo.

 Abaixo o alojamento do papai noel com muitos beliches.


Gramado - Reino do Papai Noel


A cozinha, claro!!


Reino do Papai Noel


Tudo na aldeia é vermelho e verde ou tem estampas de Natal.


Gramado - reino do papai noel


Além das renas que não quiseram pousar para pousar para as fotos, a aldeia tem essa bambi simpática que veio pedir um carinho.


Reino do Papai Noel


O parque de lavanda Le Jardim fica perto dos Cristais de Gramado e perto do pórtico da foto. Vale à pena programar as duas visitas juntas.

O Le Jardim também tem sua entrada grátis, é uma propriedade pequena, mas muito bonita e merece uma visita. Fiquei muito decepcionada porque devido às chuvas não tinha flor de lavanda nascida.


Gramado - Parque de Lavanda Le Jardim


O local tem jardins e estufas de plantas abertas à visitação.


Gramado - Parque de Lavanda Le Jardim


A loja é linda e cheirosíssima como era de se esperar! Os produtos são um pouco caros, comprei pouca coisa, um sabonete custa em torno de R$ 10. Trouxe dois que tenho pena de usar e 1 extrato de lavanda que amo e deveria ter trazido outros...


Gramado - Parque de Lavanda Le Jardim


No Le Jardim conheci a sálvia abacaxi que já tinha ouvido falar. O aroma é incrível e se parece com fruta mesmo.


Gramado - Parque de Lavanda Le Jardim


Dentro da lojinha tem uma cafeteria que serve o strudel de maçã com sorvete da foto abaixo, muito bom.


Gramado - Parque de Lavanda Le Jardim - strudel


A Praça das Etnias é outro local que vale uma visita. Veja o que comprei de comida por lá nesse outro post AQUI

A Praça das Etnias foi construída em homenagem aos imigrantes italianos, alemãs e portugueses. O local abriga uma praça com jardins e algumas construções, uma delas vende artesanato e a outra é um mini museu do imigrante italiano, o Memorial Casa Italiana. Teoricamente há uma casa portuguesa e outra alemã, mas não estavam em funcionamento.

O museu tem peças de cozinha bem interessantes, o ingresso custa em torno de R$ 5.

A Praça tem banquinhos e um pequeno jardim, mas como fomos em uma época de muita chuva não podemos aproveitar.

Na Praça das Etnias tem um quiosque onde você também pode comprar passeios rurais por Gramado, do tipo excursão, que eu abomino. Detesto andar em grupo e como havia pago uma grana no aluguel de carro com seguro total não quis comprar passeio nenhum. Claro que me arrependi. Tentei visitar alguns lugares do roteiro mas estavam fechados. Não posso recomendar um passeio que não fiz, mas se eu for outra vez irei enfrentar a multidão com certeza. São vários roteiros e dá para pegar um mapa e programação no centro de informações turística também.


Gramado - praça das etnias


Também visitamos o Lago Negro. Na verdade fomos duas vezes, na primeira vez chovia e ventava tanto que desistimos! Mas voltamos em outro dia sem chuva mas ainda com vento forte. Não tirei fotos e sinceramente achei muito bonitinho mas nada demais e a maioria das hortênsias de toda a cidade, e do lago também, estavam abaladas e feias por causa das chuvas. Vale uma passada, é grátis, mas sem muita expectativa.

Gramado tem ainda ao Mini Mundo, o Super Carros, Dream Cars, o parque para esquiar Snowland, museu do perfume, museu medieval, museu de pedras preciosas, zoológico, vinícula, outros parques naturais e muito mais!

Espero voltar em breve!

Atenção
Os valores nessa postagem são de outubro de 2105 e podem estar defasados.


terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Caminhos de Pedra - viagem pela Serra Gaúcha

Caminhos de Pedra - restaurante Nona Ludia


Os Caminhos de Pedra foi um dos passeios que mais gostei na minha viagem ao Rio Grande do Sul. Ele reúne em um só lugar turismo rural com gastronomia e cultura, melhor combinação impossível! Fiquei fascinada. E é tudo pertinho, dá para visitar em um só dia ou até mesmo em uma manhã ou tarde. Os Caminhos de Pedra é um roteiro com lojas, restaurantes, vinículas, etc que visa preservar o legado italiano da região, então você passeia, come e ainda aprende.

Segundo o site oficial do roteiro Caminhos de Pedra ele conta hoje com 15 pontos de visitação e muitos outros de observação. Não tivemos tempo de visitar tudo, por isso nos concentramos no que era de comer e conto aqui um pouquinho para vocês. Não pense que por ser turismo rural você vai dirigir em uma estrada de terra esburacada! Pelo contrário, a maioria das atrações fica em uma só estrada, a Linha Palmeiro, que é asfaltada e bem sinalizada, fica perto da cidade de Bento Gonçalves e é fácil de achar.

Visite o site acima, veja os horários das atrações e peça um mapa no centro de visitantes em Bento. Planeje antes de ir para não encontrar sua atração favorita fechada.

A foto aí de cima é do restaurante Nona Ludia, de comida típica colonial italiana, que tem uma ótima avaliação. Não almoçamos nele, porque além de estar fechado no dia, viajamos com orçamento apertado. Mas vale parar e observar de perto a casa de pedra construída em 1880.

Não perca a árvore de tronco gigante que fica ao lado da casa. A Maria Mole serviu de abrigo para uma família de imigrantes enquanto a casa deles era construída. Loucura! É claro que não tirei foto da árvore porque até então não sabia disso! Só fui descobrir quando cheguei na Casa do Tomate e tivemos uma apresentação da história da região.

A simpática dona da Casa do Tomate nos recebe contando uma breve história das casas de pedra e dos imigrantes italianos. Imperdível para se situar no tempo e espaço e ainda tirar melhor proveito do passeio. Também não tirei foto da casa do tomate, acho que eu estava muito distraída pela beleza do passeio e esqueci. Foi mal gente!

A Casa do Tomate é uma construção moderna que está a poucos metros da estrada, a empresa fabrica e vende produtos à base do fruto, são geleias, chutneys, molhos variados, etc. O local também fabrica refrigerantes naturais que eram comuns na época, a gasosa. Na loja você pode provar toda a linha de produtos e ainda comprar cosméticos feitos com tomate e outros itens.

Achei estranho o sabor da bebida, mas vale provar. O molho de tomate é saboroso, veio na mala e já fez companhia para o macarrão faz tempo.

Pela visita e explicações você contribui com R$ 5,00. Achei justíssimo.


Caminhos de Pedra - vinícula Salvati e Sirena


Outro lugar bacana é a vinícula Salvati e Sirena, fotos acima e abaixo, a visita é gratuita e há degustação de vinhos, se quiser.

A casa tem construção em formato diferente, é octagonal e lá dentro tem uma mesa enorme no mesmo formato. O espaço está disponível para eventos e almoços para grupos grandes. A vinícula vende vinhos, claro! E também suco de uva e outros produtos da região. Uns amigos foram lá anos atrás e foram recebidos pleo dono que foi muito gentil e acolhedor conduzindo ele mesmo a degustação de vinhos. Nós não tivemos a mesma sorte, a pessoa que nos atendeu foi a menos amigável do roteiro e não nos deu atenção. De qualquer forma vale a visita, o espaço é bacana e está sendo ampliado.


Caminhos de Pedra - vinícula Salvati e Sirena


A Casa da Tecelagem, também sem foto, não tem comida, mas é um espaço bacana! É uma fábrica artesanal de tecidos, como mantas, tapetes e blusas. Não são baratos mas havia peças lindas, gamei nos echarpes. Pena que moro em uma cidade calorenta! No porão da mesma construção há o Porão de Pedra, que vende semi joias e objetos decorativos em pedras preciosas. Visitei tudo rapidamente, só tinha parte de um dia para desfrutar do passeio.

Também fomos à Salumeria Caminhos de Pedra, que vende salames, embutidos e queijos. Fiquei desapontada porque os salames não são produzidos no lugar e eu esperava ver a produção. Coisa de gente da gastronomia que não quer só comer, quer ver fazer! Mas eles oferecem degustação de todos os produtos, que são maravilhosos. Dá para fazer um lanchinho que só não é grátis porque é impossível sair de lá sem comprar nada.

Já mostrei a tábua de embutidos nessa postagem AQUI sobre as comidas de Bento Gonçalves.

A foto abaixo é da Casa de Massas e Artesanato. O local vende produtos típicos e artesanato, como o nome diz, Fabricam massas caseiras, mas não consegui comprar o tortéi que marido tanto amou! No segundo andar há ainda um pequeno museu com objetos antigos. A visita é grátis.




A Casa da Ovelha, agora também chamada de Parque da Ovelha, tem atrações de vários tipos. A degustação de queijos e doce de leite de ovelha é feita no segundo piso em uma sala especial de onde dá para ver parte da produção através de um vidro.

Há uma loja grande e bonita, que vende os queijos, doces, iogurtes e lembranças com o tema ovelha, há canecas, bichinhos de pelúcia, camisetas, cosméticos, etc. É tudo muito fofo e de bom gosto, mas os precinhos não são nada animadores. As lembranças vieram somente na minha memória.

Os queijos são ótimos e você pode comprar na loja online.


Casa da Ovelha


Tivemos que voltar na Casa da Ovelha uma segunda vez porque marido fez questão de assistir ao espetáculo de pastoreio feito com o cachorrinho Bill aí de baixo. Realmente valeu à pena. O bicho é inteligente demais e bem treinado, parece mágica, as ovelhinhas vão para lá e para cá guiadas por ele.

O espaço tem ainda atrações de amamentação de filhotes, ordenha, tosquia, etc. Pagamos R$ 25 por pessoa com direito a todas as atrações em um dia inteiro mas só fizemos duas, o pastoreio e parte da degustação. Saímos correndo para ir almoçar na Osteria Della Colombina, tínhamos reserva.

É útil entrar em contato antes para saber dos horários das atrações, algumas são sazonais e todas tem horário fixo, chegue um pouco mais cedo. Vale também tentar evitar o lugar se houver ônibus de excurção parados na porta. Quase perdemos o horário da atração por causa da quantidade de gente na fila para pagar.


Casa da Ovelha - Bill


A Casa da Erva Mate com sua roda d'água é uma construção linda! E a visita, sempre guiada, é o máximo. Nossa guia explica como é o processo de produção da erva mate, por lá ainda feita em pilões antigos.


Caminhos de Pedra - Casa do Mate


A paisagem ao redor da casa é belíssima é vale reservar um tempo para admirar e tirar fotos.


Caminhos de Pedra - Casa do Mate


Abaixo está a árvore da erva-mate, é a mesma planta que fornece o mate para o chimarrão e o mate para o carioca tomar gelado. A diferença é que o mate usa a erva tostada e no chimarrão a erva é desidratada somente.


Caminhos de Pedra - Casa da Erva Mate


A foto abaixo é do antigo forno à carvão ainda usado para desidratas a erva-mate.


Caminhos de Pedra - Casa do Mate


Depois de seca a erva vem para esses pilões gigantes, chamados de soque, que socam o produto. Esse é elétrico e é o mais "moderno" da casa e ainda é usado hoje em dia para a fabricação. A Casa do Mate está em atividade.


Caminhos de Pedra - Casa do Mate


O pilão abaixo é o mais antigo e original da casa, funciona com a força da roda d' água que você vê do lado de fora da casa nas fotos. Ela ainda funciona mas só é usado para demosntração nas visitas.


Casa da Erva Mate


Depois de pilado a erva-mate mate passa por um peneira para a retirada de galhos e já pode ser usada.


Caminhos de Pedra - Casa do Mate


Em frente à Casa do Mate há uma loja onde a família explica como preparar o chimarrão e você é convidado a provar. A erva-mate fabricada ali é vendida na loja junto com vários outros produtos feitos com a erva como sorvete, bombons e outros exóticos. Não curto chimarrão gente, nem com chocolate deu certo para mim. Mas a visita é imperdível!


Caminhos de Pedra - restaurante Casa Angelo


Acima é a linda casa do restaurante Casa Angelo. Também não almocei ali, mas a casa de 1889 é muito fotogênica e as refeições são em sistema de rodízio de comida típica italiana. Babei mas não entrei. Na próxima vez vou ter muito lugares para conhecer ainda.


Caminhos de Pedra - Casa de Cucas


Outra coisa que não comi e que me deixou babando foi a cuca da Casa das Cucas Vitiaceri, outra atração local. Estava ainda com uma cuca no hotel que me acompanhava desde Gramado e achei por bem não comprar outra para não desperdiçar. O local não oferece provas (uma lástima!) e também não vende cucas de tamanho pequeno (uma lástima maior ainda).

Diante da minha cara de decepção por não poder provar as cucas, o atendente muito solícito ofereceu uma degustação dos sucos de uva da casa. Amamos o suco acima que compramos e levamos para o hotel, ele é branco e adocicado com pouca acidez. Divino. Deve acompanhar muito bem a cuca...


Caminhos de Pedra - casa de doces Predebom


Quase passamos batido pela fábrica de doce Predebon que fica em um galpão atrás de uma construção modesta. Fui por obrigação mas sem esperar muita coisa, esse nome Predebon que tenho dificuldades em lembrar e escrever não me animou em nada. Por curiosidade comprei um doce de banana, que é meu favorito no mundo dos doces de frutas, para trazer, mas vim a viagem toda me perguntando porque não tinha comprado um doce mais típico da região como de uva ou de pêssegos. Doce de banana feito no sul era no mínimo suspeito. Mas quando abri o vidro que custou somente R$10 me arrependi de não ter comprado mais doces. De banana! Foi um dos melhores doces de banana que já comi na vida, avermelhado com textura firme mas macia e doçura no ponto. Quem vê cara não vê coração, ou melhor, quem se preocupa com o nome não sente o sabor!

A foto está feia mas posto aqui de qualquer forma, ela é só o que sobrou do doce em poucos dias. Comi acompanhado da nata que também veio na bagagem.


Caminhos de Pedra - doce predebon



E se você for prove dos outros sabores e venha me contar o que eu perdi, ok?

Na volta do passeio almoçamos no restaurante Per Mangiare que fica bem  no início da Linha, entramos porque era muito barato e não resisto à uma boa pechincha! Custou R$ 15 por pessoa pelo buffet de comida simples e caseira, para comer o quanto quiser. Chegamos em torno das 14:00 e nesse horário os restaurantes para almoço na região já estão fechando, o bufê estava quase vazio e com cara de ontem, mas a atendente ofereceu para fritar uns bifinhos com ovos na hora. Aceitamos, claro. E completamos a refeição com uma salada de batatas muito boa mais arroz e feijão. A comida estava muito saborosa, com ótimo tempero.

Preparando sua viagem para o Rio Grande do Sul? Não deixe de ver as outras postagens da série Aromas e Sabores da Serra Gaúcha.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

O que comer em Bento Gonçalves e na estrada



Essa é a terceira postagem sobre o que comer na Serra Gaúcha, continuando a postagem de o que comer em Gramado e Canela.

Conheça também os chocolates e Gramado AQUI


De Gramado nós fomos para Bento Gonçalves ainda pensando em comer. Estávamos de carro, por isso parei várias vezes na estrada, não pude deixar passar nem um petisco, nem uma fruta, nem um saco de feijão.

Marido provou o pinhão que não conhecia, que é vendido cru ou cozido quentinho na beira da estrada em vários pontos. Já fiz um post sobre o pinhão AQUI.

Logo depois de Gramado, na estrada para Nova Petrópolis, encontramos uma venda com pêssegos e outras frutas frescas, geleias e salames. Comprei um queijo colonial delicioso e uma caixa de pêssegos de um casal muito simpático. Não tirei foto da plaquinha com o nome da família, se alguém souber me fale para eu colocar aqui.


Pêssegos na estrada para Nova Petrópolis


Nessa venda, comprei ainda um saco gigante de crostoli que nos acompanhou até o Rio. A massa lembra um bolinho de chuva, é também chamado de "grostoli" e em São Paulo de cueca virada mas aqui no Rio não é comum. Esses estavam deliciosos e me sujei toda de açúcar no carro sem reclamar.

Você encontra esse tipo de biscoito em vários lugares, ele pode ser assim mais macio ou de um tipo mais fino, seco e crocante que não pude provar por que esses não acabavam nunca! No café da manhã do hotel também tinha mas não eram tão bons.


Crostoli


Olha o feijão aí gente! Mais uma parada na beira de estrada. Não resisti e comprei um saco de cada, preto, vermelho e carioca. Já cozinhei o vermelho que está macio e saboroso. Só não arrematei as batatas porque marido já estava de cara feia, mas era baratinha gente, R$ 1 o kg.


Feijão na estrada para Bento Gonçalves


Quando voltamos de Bento para Porto Alegre vi uma loja que vendia morangos e produtos feitos com a fruta, mas marido estava casando e com dor nas costas e preferi não abusar do motorista. Mas até hoje fico pensando e sonhando com uma compota de morangos que imaginei encontrar lá. Fica para a próxima!


Salames e embutidos Bento Gonçalves


Na região de Bento fomos a três lugares diferentes que vendiam embutidos como salames, copa e outros, essa foto foi tirada nos Caminhos de Pedra, mas há uma loja no Vale dos Vinhedos e uma em frente a loja da Tramontina em Carlos Barbosa. Vou contar tudo sobre o que fizemos no Vale e nos caminhos de Pedra depois, ok?

A boa dessas lojas é que dão ao cliente uma prova de cada tipo de produto, ou seja, provamos uma fatia de cada embutido desses e saímos do lugar quase almoçados. O salame de javali é bem famoso na região e vale uma provinha, a copa não tem gordura e o salame colonial é muito melhor do que aquele industrializado que conhecemos.

A má notícia é que com tanta hospitalidade você acaba sem graça de sair com a mão abanando e termina comprando pelo menos um produto. Cheguei ao Rio com uma copa, dois salames e 3 queijos para mim e ainda dois salames para presente.


Dolceto do Vale


Essa sobremesa congelada da foto acima fica entre um doce cremoso e um sorvete, é vendida em copinhos e é uma delícia. Não conseguimos visitar a loja de fábrica que também fica no Vale dos Vinhedos por que ela estava fechada, mesmo com a placa na nossa cara dizendo que estaria aberta naquela hora.

Não sabia o que era esse tal de dolceto até encontramos o doce por acaso em uma lanchonete no shopping ao lado do hotel. Ainda bem que não sabia, senão teria arrombado a porta! Adorei esse de doce de leite e também o de banana, mas não consegui provar outros sabores, o doce acabou. Mas juro que não tive nada a ver com isso!


Nata - creme de leite gordo


O que você vê na foto acima de interessante não são as frutas, mas sim a nata! Nata é um creme de leite bem gordo, com 48% de gordura e muito comum no sul do Brasil! É cremoso e adocicado. Felizmente no segundo dia de viagem descobri a nata no café da manhã do hotel, junto às geleias e compotas e ela deixou minhas frutinhas muito mais felizes! Comi todos os dias.

Comprei no mercado ao lado do hotel um pote de nata para trazer para casa. Fica no balcão refrigerado perto dos iogurtes e eu recomendo um milhão de vezes, esqueça a dieta e coma, nem que seja um vez só na vida.

De comida mesmo em Bento Gonçalves não tenho fotos, estava com tanta fome na maioria das vezes que nem pensei em fotografar. Comemos um tortéi delicioso no Di Paolo que fica na estrada principal, é um restaurante que serve galetos e seus acompanhamentos em sequência (aquele tipo de serviço que visa a engorda!), evitamos o galeto para não ficarmos soterrados em comida, mas me arrependi, claro! Tortei é uma massa tipo ravioli recheada com abóbora que é tradicional da Serra Gaúcha e vale provar. Marido suspira por ela até hoje. Ai se ele descobre que no site do restaurante tem uma receita!

Outro lugar maravilhoso onde comemos é a Osteria della Columbina e já contei tudo sobre nosso almoço lá AQUI.


Mendolate - torrone da Serra Gaúcha


Acima é o mendolate que comprei em uma lojinha no Vale dos Vinhedos e descobri ser típico da região, é como um torrone, mas com menos açúcar e mais amendoim.

Se você curte geleias não deixe de provar e trazer para casa. Não curto muito mas trouxe de uva e de tangerina para dar de presente.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

O que comer em Gramado e Canela

Casa do Colono em Gramado


A primeira coisa que você deve fazer ao ir para Serra Gaúcha é planejar chegar de estômago vazio e com muita disposição para comer! A comida tem preço justo, são saborosas e as porções são grandes.

Também convém ter um espaço na mala para as gostosuras que não conseguir comer na viagem. Eu trouxe de tudo, até feijão.

Já fiz uma postagem sobre os chocolates de Gramado, veja AQUI.


Casa do Colono em Gramado


Em Gramado visitamos a Casa do Colono que fica na Praça das Etnias, é um armazém que vende produtos coloniais por um preço ótimo. tem geleias de vários tipos, doces, mel, biscoitos, queijos, salames e até frutas como esses lindos morangos aí de baixo. Quando eu fui eles não aceitavam cartões, só dinheiro. Leve o bolso cheio! Comprei compota de morangos, biscoitos coloniais, maçã desidratada, pão de mel...


Morangos Serra Gaúcha


Na Casa do Colono e em mercados locais você encontra banha de porco com facilidade, item que aqui no Rio ficou um pouco sumido nos últimos tempos. Um dia ainda vão descobrir que banha faz bem à saúde. Ao paladar faz super bem!


Banha de porco


Também na Praça das etnias há um espaço que vende cucas frescas assadas na hora em forno à lenha. Quentinhas são uma perdição. Destaque para as mini cucas individuais que são mas fáceis para comer na hora, a de doce de leite estava ótima! Mas a foto ficou horrível, por isso não está aqui.

Há duas família vendendo as cucas e a diferença entre os produtos é pequena. Mas a desculpa para comer mais está valendo! A massa das cucas é do tipo pão doce, mais densa e não do tipo bolo.


Cuca da Praça das Nações em Gramado


Há uma variedade boa de recheios e coberturas, essa grande da foto abaixo custava apenas R$ 6, a mini R$ 2.

Esse espaço também vende pão recheado com linguiça e pão recheado com queijo por apenas R$ 2 cada. Compramos para o lanche e fomos comendo pela rua. Delícia. De sobremesa a cuca. Mas o jantar desse dia ficou para outra oportunidade.


Cuca da Praça das Nações em Gramado


Outro lanche saboroso e barato que encontramos foi o risole da foto abaixo do Bella Gramado Café, custou em torno de R$ 5,00 cada e é uma refeição. Também fomos com intenção de lanchar mas depois de um pastel e um risole deste tamanho preferimos dormir. A lanchonete fica na Rua Garibaldi, atrás da Rua Coberta.


Risoles - Gramado


No caminho para o parque do Caracol em Canela, paramos no Castelinho Caracol, onde nos deliciamos com o strudel mais famoso da Serra Gaúcha. A entrada no Castelinho, que é também um pequeno museu, custou R$ 10 por pessoa e o strudel com sorvete R$ 16. Um pouco puxado mas valeu muito. O strudel, apesar de cara feia, é delicioso e o local é muito bonito, vou mostrar as fotos depois.


Strudel do Castelinho do Caracol


Abaixo é o salão de chá do Castelinho. Também provei o chá de maçã, estava muito bom.


Castelinho do Caracol


Em uma noite não pode faltar a sequência de fondues. Não sei quem foi o esfomeado que inventou essa tal sequência, que é como um rodízio, você como o quanto aguentar. Na verdade come-se bem mais do que isso!

Com pouca grana para gastar escolhemos um restaurante barato, o Maison des Savers, onde o fondue saiu por R$ 39,90 por pessoa. O restaurante é bem aconchegante e tem a tradicional lã nas cadeiras para aquecer e o atendimento foi excelente.


Restaurante de fondue Gramado


A maratona gastronômica começa com fondue de queijo acompanhado de pão, goiabada, picles e batatinha.


Fondue de queijo - Gramado


Depois vem o fondue de carne com 11 molhos diferentes, farofa e com carne de boi, porco, frango e linguiça cortadas em fatias finas.

O fondue de carne é feito em uma placa de pedra onde salpicamos sal para que a carne não grude, faz bem menos sujeira do que fritar a carne no óleo e é mais light. (Só rindo, uma quantidade dessa de comida não pode ser light!). De qualquer forma achei bem interessante e na animação de turista quase compramos uma pedra dessas!!


Sequência de fondue - Gramado


Para terminar a sequência o fondue de chocolate não poderia faltar. Faltou mesmo foi espaço para comer tudo! Mas fomos guerreiros. O chocolate estava razoável, eu faço um bem melhor, mas pelo que pagamos foi justo. E a experiência foi ótima, O pobre do garçom só pareceu decepcionado por nossa insistência em recusar mais comida!

Fomos sem forças rolando para o hotel e relaxamos na jacuzzi.


Sequência de fondue - Gramado


Dica para comer barato

Em Gramado e Canela há restaurantes com bufê livre ou por quilo que custam menos de R$ 20 por pessoa. Esse tipo de restaurante é bem fácil de achar na Serra Gaúcha, mas entre e peça para dar uma olhada nos pratos antes de comer. Não vá muito depois das 13:00 porque a comida costuma acabar cedo.

Quem não se importar em lanchar no almoço ou janta, o pão com linguiça de R$ 2 com um copo de suco de uva comprado na Casa do Colono pode ser uma refeição! E ainda tem biscoitinhos e chocolates para sobremesa.

Sugiro também procurar os restaurantes na ruas em torno das ruas principais, que são mais baratos. Há algumas lanchonetes e pastelarias e um supermercado onde compramos alguns garrafões de água para deixar no carro.


Outra comida típica bacana em Gramado é o Café Colonial, mas não tivemos espaço suficiente na pança. Fica para uma próxima vez. E que seja logo!

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