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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Queijo Petit Basque

Queijo petit basquet


Fui apresentada ao queijo Petit Basque na casa de uma amiga algumas semanas atrás, só não passei vergonha porque os amigos eram íntimos, não consegui parar de comer! Eles conheceram o queijo fora do Brasil e ficaram apaixonados a ponto de comprar essa roda especial para servi-lo com mais categoria. Feliz eu que fui convidada para o banquete!

O Petit Basque é um queijo francês, da região dos Pirineus, e é um queijo de história diferente e recente. Ele foi desenvolvido por uma grande empresa do setor para atender ao paladar dos clientes americanos, que não apreciam queijo de ovelha de sabor muito marcante. Ele é fabricado com técnicas centenárias mas começou a ser vendido somente a partir de 1997.

Ele tem 45% de gordura, é feito com leite de ovelha pausterizado e cru e é maturado por pelo menos 70 dias, o que o deixa saboroso e forte na medida. Tem sabor ligeiramente doce e amendoado. Amei de paixão!

Fatiado fininho como na foto dessa matéria ele fica perfeito. Mas o patacão de queijo cortado sem jeito com uma faca sem fio também me agradou muito. Pode ser servido com pães, frios, antepastos e também com frutas e em saladas. Se a rodinha fosse minha teria também colocado por cima do macarrão!

Agora que queijos importados podem viajar em nossa mala junto com as já costumeiras guloseimas, aconselho muito trazer uma, ou algumas, peças para casa.

Nos Estados Unidos é fácil de encontrar e é vendido até pela Amazon. Aqui no Brasil ainda não vi, se encontrar me conte, ok?.

O queijo também tem a grafia P'tit Basque!


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Queijo feta

queijo feta


Diz a mitologia grega que foi um filho de Apolo que ensinou aos gregos a arte de fazer queijos. Se foi mesmo eu não sei, mas com certeza eles aprenderam direitinho. O queijo Feta comprova!

Esse queijo pode ser feito tanto com leite de cabra quanto de ovelha ou com uma mistura dos dois. Feito com leite de cabra ele fica muito branco, quase azulado e com leite de ovelha fica mais cremoso. Todos são ótimos, têm uma acidez leve e sabor salgado porque são curados no sal.

O queijo Feta é envelhecido por aproximadamente 2 meses e tem massa macia mas firme e que esfarela facilmente. Costuma ser vendido em retângulos.

O queijo grego tem origem controlada e nos pastos o gado se alimenta de ervas e flores, deixando o queijo super aromático e com sabor especial. Eu já tive a oportunidade de provar o queijo original mas faz tanto tempo que não tenho como comparar com os genéricos que encontramos por aí! Mas sei que fico decepcionada.

O queijo tipo Feta da foto é feito no estado do Rio e é de cabra. Tem ótimo sabor não não se esfarela como deveria.

O queijo Feta é consumido na Grécia de todas as maneiras, mas vejo que em outros países ele é mais comum em saladas e sanduíches.

Ele combina super bem com legumes grelhados, azeitonas e tomates. Pode ser usado em tortas, folhados e pizzas.

É um ótimo recheio para pimentões e outros legumes e fica perfeito em omeletes.

Combina com frango e carneiro e com massas. Combina com frutas em saladas: com melancia, morangos e figos. Pode ser amassado para se transformar em pastinhas e patês diversos.

Fica ótimo marinado com azeite, limão e ervas e servido como petisco.

Aqui no Rio custa caro demais, mesmo os produzidos aqui chegam a custar R$ 100 o quilo, mas tenho visto  novos produtores, e isso é muito bom. O grego nunca vi pelas nossas bandas.


sexta-feira, 26 de abril de 2013

Queijo Colonial

Queijo Colonial


Esse queijo bem brasileiro é produzido no sul do Brasil, principalmente na serra gaúcha. Eu comprei esse meu da foto na feira Brasil Rural Contemporânea do ano passado. Infelizmente ainda não o vi sendo vendido em nenhuma loja aqui no Rio.

O queijo colonial é um queijo antigo, produzido de forma artesanal com leite de vaca e foi desenvolvido pelos colonizadores alemães e italianos no sul do país.

Eu provei vários queijos antes de comprar o meu e reparei que cada produtor tem um queijo bem diferente. Escolhi um de sabor mais forte e massa macia.

Mas de modo geral o queijo Colonial, também chamado de queijo de colônia, tem sabor picante, tem a parte externa mais dura e interior mais macio, é de cor clara e tem formato cilíndrico.

Ele pode ser maturado, quando fica mais duro por fora e mais escuro e com sabor mais marcante.

É um queijo que pode ser degustado cru, em sanduíches, saladas e como petisco. E como derrete bem pode entrar na composição de muitos pratos. Eu provei no queijo quente, na omelete, com macarrão, etc. Gostei muito!


Você tem mais inforamção para acrescentar sobre o queijo de Colônia? Fala aí! Vou adorar saber.


sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Queijo de Marajó



Fiquei muito feliz quando encontrei esse queijo de Marajó para comprar na viagem que fiz a Belém do Pará. Assim posso mostrar para você nessa coluna um queijo bem brasileiro e ainda desconhecido da maioria de nós. Nosso guia me disse que esse da foto que comprei é de boa qualidade como os que ele costuma comprar em viagens pelo interior do estado.

O queijo de Marajó é feito com leite cru de búfala desnatado, resultando em um queijo de cor bem branca que chega a ser azulado! Ele é feito pela coagulação natural do leite, não é usado fermento lácteo, e sua massa é cozida. Ele não é prensado e adquire a forma do recipiente onde é envasado depois de descansar por 28 dias.

Por ser de búfala, é um queijo mais leve e tem um teor de colesterol menor do que de outros queijos.

Existem dois tipos de queijo de Marajó: o do tipo creme e do tipo manteiga. Esse é do tipo creme. A nomenclaruta tem a ver com o método de produção, usando creme ou manteiga, não com a textura do queijo, como eu pensei a princípio.

É um queijo produzido em toda a ilha de Marajó, inicialmente com leite de vaca, que foi sendo substituído aos poucos com o aumento do rebando de búfalos.

O queijo é produzido em sua maior parte de forma artesanal por pequenas e médias queijarias e ainda há muito esforço para que se consiga a padronização do produto. Existe um movimento para que o queijo receba uma certificação nacional, tenha uma denominação de origem e possa ser comercializado em todo o país. Que a espera seja breve!

Ele tem sabor bem adocicado, salgadinho, é forte de início, mas depois seu sabor se torna suave na boca.


Como utilizar na culinária

Eu gostei mais dele quando derretido, ele mantém a forma e fica com uma linda cor gratinada.

Provei pela primeira vez sobre um filé no restaurante Remanso do Bosque e depois aqui em casa experimentei por cima de um frango grelhado com molho pesto e em vários sanduíches. Gostei de tudo.

O queijo pode ser adicionado a risotos, quiches, recheios para massas, tortas, etc. Vi uma receita do queijo à milanesa que me deixou com água na boca. Pena que o meu pedaço já acabou!

Ele pode ser servido com doces, como o de cupuaçu ou nossa tradicional goiabada.


E você que é do Pará! Me conta como gosta de comer e usar o queijo de Marajó na culinária.


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Queijo Purple Moon - Estados Unidos




Eu provei esse queijo ano passado quando estive no Colorado, Estados Unidos. Voltei para casa, não anotei o nome do queijo e esqueci. Cismei que ele se chamava "Blue Moon" e não encontrava informações sobre ele de jeito nenhum... Por isso só estou publicando agora!

Esse é um dos queijos que nascem normais, mas que são então deixados em infusão em vinho ou outra bebida alcoólica para adquirirem uma camada externa colorida ou mais escura e um sabor diferente da bebida.

Há queijos do mundo inteiro feitos com bebidas alcoólicas, com vários tipos de vinho: tintos, brancos, proseccos, barolos, do Porto, etc. e também com cerveja, cidra, e até com a sueca Aquavit. Os queijos podem ser produzidos ja misturados à bebida, deixados em infusão ou também lavados com ela.

Esse Purple Moon é americano, feito a partir de um queijo cheddar branco maturado por seis meses e deixado em infusão em vinho tinto da Califórnia. Seu sabor é muito interessante, me senti comendo queijo e tomando vinho ao mesmo tempo. Na parte interna senti o sabor forte do queijo e na parte externa um adociado ligeiramente alcoólico.

É um queijo perfeito para ser degustado como petisco, puro em cubinhos ou com biscoitos e pães.

Consigo também imaginá-lo derretido em sanduíches, mas pensando muito bem para combinar os sabores.

Algumas queijarias brasileiras produzem queijos feitos com vinho. Ainda não tive a oportunidade de provar.



sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Queijo Cheddar - Estados Unidos



O queijo cheddar é o queijo mais consumido nos Estados Unidos. Os ingleses quando chegaram fabricaram logo seu queijo favorito, cuja produção se espalhou rapidamente pelo país. No início da colonização era até exportado para a Inglaterra. Veja também a postagem sobre o Cheddar Inglês.

O queijo é produzido a partir da técnica de "cheddaring" que dá nome ao queijo e consiste em empilhar blocos de coalho (veja fotos do processo aqui). A técnica deixa o queijo com textura macia e aveludada. O queijo cheddar é bem liso, sem olhaduras (buraquinhos) e sabor que varia do suave ao forte.


O queijo cheddar amarelo, mais conhecido de todos e muito raro em prateleiras brasileiras, não deve ser confundido com o queijo americano, esse sim comum por aqui, que é aquele processado e vendido fatiado entre plásticos.

A cor amarela/laranja do cheddar vem da adição de urucum. A cor do leite varia com a alimentação do gado nas várias estações do ano, o corante foi a forma encontrada para deixar o queijo com a mesma cor durante o ano inteiro, cor mais escura e preferida dos consumidores. Virou tradição.

Existe também o queijo cheddar branco da foto acima, que tem coloração natural. Ambas as variedades são encontradas do tipo suave(mild), médio(medium sharp), forte(sharp) e extra forte(extra sharp), mais maturado. Para mim quanto mais forte melhor!

Tecnicamente não existe diferença no sabor do cheddar branco e do laranja, mas eu prefiro o branco.

Quando viajo vou logo comprando um bloquinho para mim. Marido preferia o processado em fatias para não ter trabalho, mas uma ou duas viagens depois se rendeu! Ainda me pede para cortar, mas nunca mais quis comprar do outro.

É um queijo tradicionalmente feito em esferas, mas se popularizou em blocos/retângulos. É embrulhado em plástico ou cera, dessa forma não cria casca(a proteção externa evita que o queijo continue amadurecendo), fica com sabor uniforme, é aproveitado completamente e rende fatias iguais.

Ele também é fabricado com sabores de ervas, pimenta, etc. É vendido já ralado, em cubos, fatias, bastões, etc., em uma maneira bem amerciana de ser, facilitando a vida do freguês!

O queijo cheddar é usado em tudo como o nosso queijo prato: sanduíches, petiscos, saladas, omeletes, molhos, pratos variados e onde mais você quiser. Mas no hambúrguer o queijo mais usado é o americano, aquelas fatias infames que eu detesto!

Aqui no Rio de Janeiro quando aparece é caríssimo!


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Queijo Gouda



O queijo Gouda é de origem holandesa e é queijo mais produzido no país. Ele é conhecido na Europa desde o século XII e hoje é famoso e produzido no mundo todo. Seu nome é em homenagem à cidade onde foi criado.

Ele é feito com leite de vaca integral e pode ser maturado por 4 meses e até 3 anos. Quanto mais envelhecido mais intenso seu sabor e mais dura e seca sua massa.

É produzido em forma arredondada, mas pode ser feito em tamanhos dos mais variados, desde o baby Gouda com tamanho para duas mordidas até cilindros de 20 kg. Ele é envolvido em cera que pode ter cor amarela, preta para os maturados, ou rosa, como esse da foto.

O queijo Gouda mais popular e o que consumimos aqui no Brasil tem pouca maturação, é um queijo de textura bem elástica, cor amarelo e com poucos e pequenos furinhos.

A aparência lembra o queijo prato, mas seu sabor é diferente e mais complexo. É suave e frutado, pouco ácido, seu sabor se revela após algumas mordidas.

Ele pode ser produzido temperado com ervas, cominho, kummel/alcarávia, mostarda, etc.e também defumado.





Uma historinha

Quando era comissária de voo costumávamos comprar o queijo, que era barato, em uma ilha caribenha e trazíamos para o Brasil. Um belo dia em um voo sem passageiros o avião chegou de madrugada e os agentes da alfândega foram acordados somente para atender a tripulação. Como retaliação, mas agindo de acordo com a lei, inutilizaram várias rodas de Gouda na frente de comissários e pilotos exaustos e indignados. Por sorte eu escapei desse voo e nunca tive queijos apreendidos. Mas não perco a mania de trazê-los de viagem.


Utilização na Culinária

É bem gorduroso e derrete bem podendo ser incorporado a molhos, sopas, etc.

Eu adoro em sanduíches, principalmente nos queijos quentes como tostex e hambúrgueres.

Ele pode ser degustado como aperitivo, usado em saladas, quiches, pizzas e onde mais você quiser.

Acompanha bem frutas e doces, para quem gosta da combinação. Eu detesto!

Ele é um excelente substituto para o queijo prato. Mais elegante e gostoso, pena que mais caro!

Quando mais maturado pode substituir o parmesão e outros queijos para ralar.


Para saber mais sobre a Cidade de Gouda

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Grana Padano - Queijos

Queijo Grana Padano


Grana Padano é um queijo de massa dura, de origem italiana.

Ele tem formato redondo e casca não comestível de tão dura e costuma ser vendido em triângulos.

Ele é fabricado com leite de vaca cru e semi desnatado.

O queijo por dentro é de cor clara, tem textura granulosa e quebra facilmente.

Algumas queijarias brasileiras já produzem o queijo como este da foto que é bem saboroso. Grana Padano é uma marca registrada, por isso os produtores nacionais o chamam de "tipo grana". Na verdade grana é um nome que na Itália designa outros queijos duros e granulosos como o próprio parmesão.

Ele tem sabor frutado e adocicado.


Diferença entre o queijo grana padano e o parmesão

O Grana Padano é produzido em regiões diferentes da Itália. Tem sabor mais delicado que o parmesão, é mais macio e maturado por menos tempo que seu conterrâneo. É normalmente mais barato que o parmesão por ser produzido o ano inteiro. Mas no Brasil há parmesões genéricos bem mais baratos que ele.




Utilização na Culinária

É um queijo que rala facilmente, mas é difícil de fatiar porque se quebra. Tradicionalmente é "quebrado" como o parmesão, em lascas ou pedaços desiguais.

Ele derrete bem, podendo ser usado em gratinados.

Fica excelente em massas, saladas, risotos. Já usei em uma receita de frango cremoso que ficou ótima.

Fica bom em preparações de legumes, carnes, frangos.

Eu gosto dele puro dentro de um pedaço de pão. Mas deve ser um pão mais pesado como o italiano, uma boa bisnaga francesa ou pão de forma integral. Tudo bem, posso colocar umas rodelas de tomate também!

Nessa bruscheta fica irresistível!

Fica bom em pizzas e em sanduíches variados.

Pode ser servido em tábua de queijos. Como muitos queijos duros e fortes ele combina com mel, geleias adocicadas e vinagre balsâmico.

Pode ser servido com frutas como maçã e pera, frutas secas e castanhas.

Pode substituir ou ser substituído pelo parmesão.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Queijo Neufchatel e uma tábua para o dia dos namorados



O queijo neufchâtel é de origem francesa da região da Normandia, é um dos queijos mais antigos da França, produzido pelo menos desde o século VI, e tem selo de origem controlada.

O Coeur de Neufchatel é feito em forma de coração, por isso achei uma ótima sugestão para o dia dos namorados. Não acham? Ele é super charmoso e original mas é melhor ler a postagem até o fim.


Ele pode ser produzido também em forma cilíndrica ou retangular, mas sempre em tamanho pequeno.

Produzido com leite de vaca cru, é um queijo de mofo branco como o brie e camembert, tem casca quebradiça e interior mais macio e um pouco granulado.

Ele pode ser maturado de 12 dias até meses e tem pelo menos 30% de gordura.

Tem aroma de cogumelos, o sabor não é muito forte mas é ligeiramente salgado.

O queijo combina com pães de crosta pesada e na região onde é feito é derretido sobre o pão. Assim ainda não provei... Quem sabe com uma geleinha.

Ele pode também ser usado em quiches, omeletes, etc.




Esse da foto é produzido no Brasil e custou em torno de R$ 7,00. Não é caro e pode fazer bonito. 

Sinceramente? Eu detestei! O gosto de cogumelos passou longe. Só senti gosto de podre mesmo. Fiquei curiosa para saber se o francês verdadeiro é assim também.

Mas alguns amigos amaram! Por isso ele está aqui, gosto não se discute. Mas se você pretende servir ao amado/a procure saber se ele é fã desse tipo de queijo ou sua noite pode ser um fiasco.


Acrescentei na tábua frutas secas e frescas e castanhas bem coloridas.

Os Estados Unidos produzem um queijo Neufchatel que a autora do The Kitchin diz ser muito parecido com o cream cheese, quase igual no sabor. Parece que foi um erro na tentativa de reproduzir o original que deu certo! Preciso provar.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Queijos - queijo fresco e queijo anejo - México



Hoje apresento a você dois queijos diferentes, ambos mexicanos.

O "queso fresco" da foto acima é o mais comum do México, foi levado pelos espanhóis e quando vi pensei logo em nosso queijo Minas. Mas o sabor é diferente, um pouco ácido e a textura é mais seca e um pouco granulada. É gostoso e tem sabor bem suave.

É produzido com leite de vaca e também com uma combinação de leite de vaca e cabra, normalmente crus. Seu formato e tamanho variam muito, mas o redondo é o mais comum. É consumido como o nome diz - fresco - com alguns dias de produzido. Sua produção caseira também existe da mesma forma que o nosso bom mineiro e seu sabor e textura podem ser diferentes de um estado mexicano para outro.

Ele fica cremoso quando derretido e é o queijo mais usado como recheio e cobertura em diversos pratos típicos mexicanos: quesadillas, tacos, sobre feijões, arroz, em saladas, etc. Também acompanha doces e frutas. É difícil para ralar mas ele pode ser esfarelado com a mão ou garfo, o que não acontece com o Minas.

Algumas fontes aconselham substituí-los por queijo feta. Mas o feta é caro pessoal! Então substitua por ricota ou queijo Minas mesmo. Apesar de serem diferentes o resultado final ficará muito bom.




O "queso añejo" é o queijo fresco maturado por até oito meses. É mais firme, de textura meio borrachenta e tem sabor bem mais forte que o fresco. Mas nem pensem em Minas curado porque o sabor é bem diferente! Acho incrível como os queijos feitos quase que da mesma forma e com os mesmos ingredientes podem ter sabores tão distintos. Provei esse crente que iria adorar, mas seu sabor e aroma muito distintos me surpreenderam e não gostei muito. Derretido achei bem melhor.

Esse queijo era preparado somente com leite de cabra, mas hoje em dia é produzido também com o mais barato leite de vaca, como esse da foto que eu provei.

Ele derrete bem, por isso é muito usado em pratos para gratinar. E também pode ser ralado por cima de muitas preparações mexicanas (ou não) da mesma forma que o queijo fresco. Também fica bom em saladas.

A orientação é para substituí-los por queijo pecorino. Mas o sabor é muito diferente. Levando os preços em consideração, nada que um bom Minas curado não resolva! Na minha opinião o prato não vai ficar muito mexicano mas ficará ainda mais saboroso...

sexta-feira, 2 de março de 2012

Queijos especiais - Pecorino em várias formas



O queijo Pecorino, de origem italiana, não tem uma forma ou um sabor somente como costumamos pensar. Pecorino é o nome dado aos queijos feitos com leite de "pecora", ou seja, de ovelha. O mais conhecido no Brasil e no mundo é o Pecorino Romano, queijo de massa dura e de sabor forte, mas que não está nessa postagem hoje.

Os queijos que trago para vocês são bem diferentes e foram trazidos da Itália por um casal de amigos. Não é bom ter amigos pessoal?! Agora está virando hábito, cada um que viaja traz queijos e outros quitutes para o grupo provar. Só assim minha coluna de queijos vai para frente!

Olhe que interessante! Esse primeiro queijo é envolvido em cinza e tem massa muito dura e seca. E por incrível que pareça o sabor é bem suave! Dos três foi o que menos gostei devido à textura.




O queijo abaixo parece inofensivo mas tem sabor parecido com o do potente Pecorino Romano, mas sua massa é bem mais macia. Dentro de um pãozinho ficou show!




O terceiro ganhou a galera que é super fã de queijos de mofo azul! O aroma é forte do tipo "chulé" e o sabor super potente, daquele que tem conexão direta com o cérebro! Foi até difícil comê-lo puro, mas em cima de uma torradinha... Adorei!

A textura é bem mais seca do que o gorgonzola e tem cor amarelo escuro indicando que foi bem maturado.



As marcas dos queijos? Não anotei pessoal! Deveria ter anotado mas fui degustar e esqueci...

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Queijos especiais - Cheddar Inglês



Quem não conhece o verdadeiro queijo cheddar deve estar estanhando sua cor! Não é defeito da foto não gente! O queijo cheddar original inglês tem cor amarelada clara chegando ao amarelo mais escuro nas bordas quando envelhecido. Ele não é laranja como aqueles queijos processados encontrados por aqui nem como o cheddar americano que são produzidos com corantes naturais como o urucum e extrato de páprica. Nada contra pessoal, mas falaremos dele em uma outra oportunidade.

O cheddar é bem antigo e é produzido desde o século XII, ganhou esse nome no século XVI devido ao local onde era originalmente fabricado. Seu formato tradicional é redondo e grande podendo pesar até 54 kg! De modo geral possui 26 kg.

É um queijo duro com textura firme, feito com leite de vaca e maturado de seis até 24 meses quando fica um pouco quebradiço e forma deliciosos cristais de cálcio que explodem em sua boca. Queijos maturados são os meus favoritos!


Sabor

Seu sabor é marcante, adocicado como o leite, terroso de certa forma, mas com notas ácidas e salgadas, lembra castanhas. Quando jovem seu sabor é mais amanteigado e quanto mais maturado mais intenso. A autora de meu livro de queijos diz que "provar o cheddar original, que é feito com leite não pausterizado, é como provar um pedaço da Inglaterra"!


Como consumir

Com pão e em sanduíches é sempre meu primeiro pensamento! Mas o cheddar também é um ótimo aperitivo servido com frutas e castanhas.

Derrete bem por isso pode ser usado em massas, molhos e também para gratinar sobre batatas, legumes, sopas e onde mais quiser.


Vinhos recomendados

Pinot noir e Merlot


O exemplar da foto

Esse queijo da foto foi degustado na casa de minha amiga mexicana que mora em Denver/EUA. Comprei no mercado esse pedaço que custou uns U$8,00 e valeu cada centavo apesar de ser quadrado e não ser o original inglês que eu já tive a oportunidade de provar em outra ocasião.


Onde comprar?

Infelizmente não sei. Se alguém o encontrar à venda no Rio de Janeiro me contem correndo!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Queijos especiais - nova coluna no blog


Foi esse livro da foto acima, que comprei tempos atrás, que me motivou a iniciar mais uma nova coluna no Aromas e Sabores, que é sobre queijos especiais. O livro com 750 dos queijos mais famosos do mundo me deixou frustrada! Resolvi checar quantos queijos eu conhecia e adivinhem? Cem, duzentos? Que nada gente, os que eu podia reconhecer e me lembrava do sabor eram somente uns 30! Por isso resolvi que provaria mais queijos do mundo inteiro sempre que possível, o que é uma missão difícil já que aqui no Rio somos fracos no assunto e os preços fortérrimos!

O livro é bem bonito, tem fotos para todos os queijos e boas explicações. Mas se não quiserem se aborrecer como eu não comprem! :)

A cada vez que viajo ou quando vejo algum queijo na prateleira que possa comprar eu trago para casa e faço uma degustação. Aí tive a ideia de tirar fotos dos queijos para mostrar para vocês e falar um pouco sobre cada um deles. Só não esperem por uma coluna semanal! :)

E vou marcando animadamente no livrinho os queijos conhecidos. Mas sabem da maior? Alguns que já comprei e comi não estão no livro!! Pois é, vou demorar uma vida para alcançar 100 queijos do meu guia...

Mas estou caminhando e convido vocês a embarcarem comigo nesse maravilhoso mundo dos queijos! Vamos?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Eu fui - Festival de Queijos Franceses


Ontem fui ao Rio Othon Palace Hotel aqui no Rio para um festival de queijos franceses. Adorei! Havia mais de 80 tipos de queijo e desses pude provar 20 diferentes. Com exceção do Roquefort, meu velho amigo, os outros eu nunca havia experimentado antes.


Para quem gosta de queijo o evento é imperdível, aqui no Rio queijos franceses são mercadoria escassa e quando aparecem são caros demais!

Havia queijos de cabra, queijos macios, queijos duros, com ervas, com pimenta e de todas as cores! Os formatos e tamanhos também variavam: pequeninos, grandes, redondos, cilíndricos, quadrados, em formato de coração... Um verdadeiro festival para os olhos e o paladar!

Havia até um queijo de mofo azul que nos "atacou" segundo minha amiga! kkkkk De tão forte que era seu sabor!


O festival funciona da seguinte forma - por um valor fixo há um jantar com três pratos (entrada, prato principal e sobremesa) e um prato com 5 variedades de queijo. Ou você pode escolher comer somente queijos, nesse caso são 4 pratinhos.

Fui eu e minha amiga Cecília e como queríamos experimentar mais variedades de queijo optamos por uma sugestão do maitre: pedimos um menu de jantar e um menu de queijos. E dividimos! Ou seja, cada uma de nós comeu meio prato de cada e meio pedaço de cada queijo. kkkkk Deu super certo, não ficou tão enjoativo e no final estávamos satisfeitíssimas...


Não pense que era só chegar à linda mesa e pegar o que quisesse! Os queijos eram servidos pelo chef queijeiro Gerard Poulard, francês super simpático, que fazia nosso pratinho e a degustação seguia ordem aconselhada por ele. Muito interessante - em alguns pratos a ordem ia do mais suave ao mais forte ou do mais duro ao mais macio...

Infelizmente meu francês só é suficiente para não passar fome e não pude conversar com o chef!


Os queijos de massa dura acima, meus favoritos!

O engraçado é que de tudo o que comi só me lembro de quatro nomes!! kkkkk Que já estão devidamente anotados em meu livro sobre queijos.


O queijo laranja aí de cima é o Mimolette - maturado por dois anos e delicioso! O meu favorito da noite!

Que venham outros festivais como esse em breve! Meu livro sobre queijos tem 750 variedades do mundo todo, desses só conheço uns 40, faltam muuuuitos...
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