sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Receita da pão de batata


Um pãozinho de batata caseiro, macio, quentinho e assado com parmesão por cima vai muito bem no lanche. Ou no café da manhã, no jantar...

Esses eu fiz ontem baseados na receita que aprendi na faculdade. Acrescentei mais uma gema e um pouquinho mais de manteiga. Afinal não tem ninguém precisando emagrecer aí tem?!

Fiz o pão sem recheio mesmo, assim pude variar no acompanhamento, mas quem quiser pode colocar à vontade. Eu comi os meus com catupiry e um deles acompanhou um ovo frito de gema mole. Agora de manhã comi um puro mesmo, adoro!

Usei meu último pacotinho de fermento, agora pão feito em casa só no ano que vem! Uma pena, estou começando a me acostumar com eles... Veja aqui a minha arte de fazer pães.

Ingredientes

150 g de batata cozida com casca e espremida como para purê
1 pacotinho de fermento biológico seco
30 g de leite morno
1 ovo inteiro e 1 gema
1 colher de sopa rasa de açúcar
1 colher de chá de sal
60 g de manteiga sem sal
350 g de farinha de trigo

1 gema misturada com 2 colheres de sopa de leite para pincelar
Parmesão ralado a gosto para polvilhar

Modo de preparo

Misture o fermento no leite, junte os ovos, açúcar, sal e manteiga.

Adicione a farinha de trigo e a batata amassada.

Coloque a massa em uma bancada e sove por uns 5 minutos.

Deixe a massa descansar por 20 minutos.

Agora divida a massa em 8 partes iguais e com cada uma faça uma bolinha.

Coloque os pãezinhos em assadeira untada e enfarinhada bem separados uns dos outros, cubra com um pano de prato e deixe-os dobrar de volume.

Pincele cada pão com a mistura de gema e leite e polvilhe parmesão por cima.

Leve-os ao forno médio por aproximadamente 15 minutos ou até que assem e dourem a gosto.

obs. Quem tiver máquina de pão pode usá-la. Em não tenho... snif snif

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Vero Gelateria - Onde Comer no Rio?


Já declarei nessa postagem aqui o meu amor por sorvetes, por isso nada mais adequado do que que começar essa nova coluna do blog - Onde Comer no Rio? - pela minha sorveteria favorita na cidade, não é mesmo?

A sorveteria Vero é nova, não completou um ano ainda, e os atendentes, muito simpáticos, costumam oferecer amostras dos sabores. E eu abuso, provo todos que me dão... Fui a primeira vez faz uns dois meses e fiquei freguesa!

Os sorvetes tipo italiano/gelato são deliciosos, feitos com ingredientes frescos, nobres e 100 % naturais de verdade, sem os corantes e aromatizantes que tanto me aborrecem e me causam coceira. São ultra cremosos e leves, por isso poderia me sentar ali e devagarinho devorar todo o conteúdo do display!


A loja é de bom gosto, limpa e os atendentes são muito solíscitos. Há uma tela por onde podemos assisitir ao vivo à produção dos gelatos que é feita no andar de cima.

Os valores são normais para um sorvete bom e regula com o de outras marcas no Rio: R$ 8 por um pote pequeno. Minha única reclamação é que o pote grande poderia ser maior!! Mas há o para viagem com 600 ml, preciso passar por lá com bastante disposição para pedir um desses...

O sorvete de pistache é meu favorito, mas ele às vezes acaba antes do fechamento da loja, a primeira vez em que estive no local não pude comprar, cheguei algumas poucas bolas (ou espátulas) atrasada... Tomei o de chocolate com avelãs e do de avelã que estão na foto abaixo. Deliciosos também.

Há vários sabores cremosos, com chocolate, castanhas diversas e também de frutas à base de água. O de limão com lavanda é bem interessante e estou de olho no de goibaba, tão rosado e bonito!


A loja é pequena mas tem dois banquinhos na entrada para você ficar ali e poder repetir, se quiser.

Enfim uma sorveteria de primeiríssima linha no Rio, e que venham outras! Uma filial mais perto de minha casa não seria nada mal...

Vero Gelateria
Av. Visconde de Pirajá 260
Ipanema - Rio de Janeiro
Tel - 3497-8754

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Raviolis de amêndoas ao molho de manteiga e sálvia


Receita de raviolis com recheio de ricota, amêndoas e parmesão servido com manteiga dourada (beurre noistte) temperada com sálvia e polvilhado com amêndoas em lascas tostadas.

O Aromas e Sabores está super chique hoje, não acha? Esse foi o prato vencedor do desafio da sálvia, a ervas do mês de agosto, enviado pelo Augusto do blog Tá na Mesa. Escolhi essa receita porque adoro amêndoas e achei que a combinação ficaria divina e ficou! É um prato de sabor delicado e muito bom!

Aqui eu postei somente a receita do recheio, quem quiser passa no blog do augusto para ver a massa. Para fazer os raviolis eu usei massa fresca de lasanha comprada pronta porque não tenho máquina gente! Nem muita paciência... Cortei algumas folhas de massa com cortador de metal para que ficassem redondinhas e bonitas para a foto, mas as que estão de fora foram feitas quadradas mesmo para dar menos trabalho e não desperdiçar massa.


Ingredientes para o recheio (usei em 250 g de massa de lasanha)

80 g de amêndoas sem pele (60 unidades)
80 g de ricota (6 colheres de sopa)
30 g de queijo parmesão ralado
30 g de cebola picadinha (1/2 cebola pequena)
1 dente de alho picado (2 colheres de sopa)
1 colher de sopa de azeite
1 gema
sal a gosto

Ingredientes para o molho de manteiga

50 g de manteiga
12 folhas de sálvia
50 g de amêndoas em lâminas (ou a gosto)
Sal e pimenta-do-reino a gosto


Modo de preparo do recheio e raviolis

Triture as amêndoas no processador, junte os outros ingredientes e processe para misturar.

Caso você não tenha um processador, pique bem as amêndoas (ou soque-as) e misture com os outros ingredientes.

Recheie sua massa a gosto e feche bem. Eu fiz uns raviolis grandinhos porque além de dar menos trabalho, gosto deles bem recheados...

Cozinhe-os em água fervente com sal até que subam à superfície e a massa fique cozida. A massa fresca cozinha muito rapidamente.

Modo de preparo do molho

Leve a manteiga ao fogo até derreter, junte as lascas de amêndoas e deixe dourar ligeiramente. Junte as folhas de sálvia e apague o fogo. A sálvia vai ficar crocante!

Tempere o molho com sal e pimenta e sirva-o sobre a massa sem exagerar na quantidade senão suas artérias entopem! Mas vale a pena, viu?

Observações do Augusto

O que dá mais trabalho nessa receita é fazer a massa e moldá-la, mas você pode comprá-la pronta se preferir. Dá até para usar a massa de lasanha, moldando-a em outros formatos, como canelone ou rondelli. Para isso, cozinhe a massa, espalhe o recheio sobre ela, enrole (canelone) ou enrole e fatie (rondelli). Leve ao forno por alguns minutos em uma assadeira coberta com papel alumínio para aquecer o recheio.

O beurre noisette é um molho tradicional francês. O sabor da manteiga dourada lembra a nozes, por isso combina muito bem com o recheio de amêndoas. mas, por ser bastante gordo deve apenas revestir a massa.


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Pernil de porco desfiado



Carne de pernil de porco cozida com temperos e especiarias diversas até ficar muito macio. Depois é desfiado e misturado ao molho da própria carne finalizado com mostarda.

ADORO carne de porco! Se pudesse comeria todos os dias! Essa carne é minha homenagem ao pão francês fresquinho de todo dia. Não foram feitos um para o outro?

A foto do sanduíche não deu para tirar pois o devorei sem pensar... Mas também comi a carne com arroz e uma farofinha de ovo como na foto acima. Outra combinação maravilhosa! Na verdade essa carninha versátil fica ótima em pastéis, escondidinhos, empadas (hum, que ideia boa!) e até com massas.

Os ingredientes são muitos mas o preparo é fácil!

Ingredientes da marinada


1 pedaço de pernil de porco de aproximadamente 1,5 kg (o meu tinha osso)
1 colher de chá de páprica
1 colher de chá de cominho em pó
1/4 de xícara de vinagre
sal a gosto
1 colher de café de molho inglês
4 dentes de alho amassados

Ingredientes

2 cebolas grandes picadas ou em fatias finas
2 colheres de sopa de óleo vegetal
1 pau de canela pequeno
1 cardamomo negro (opcional)
4 zimbros amassados
1/2 molhe de cheiro verde
1 colher de chá de tomilho seco

Ingredientes para finalizar o molho

1/2 colher de sopa de mostarda dijon
1 colher de sopa rasa de açúcar mascavo
suco de limão a gosto

Modo de preparo

Tempere a carne com os ingredientes da marinada e deixe-a na geladeira de um dia para o outro ou por pelo menos duas horas.

Retire a carne da marinada mas não jogue-a fora. Seque a carne com papel toalha.

Em uma panela de pressão refogue as cebolas no óleo até ficarem transparentes, junte a carne e doure de todos os lados. as cebolas devem ficar caramelizadas.

Adicione o que sobrou da marinada e todos os temperos: canela, cardamomo, zimbro, cheiro verde e tomilho.

Cubra a carne com água quente, tampe a penela e deixe cozinhar na pressão por aproximadamente 1 hora e meia ou até a carne desfiar com muita facilidade.

Retire a carne da panela, retire osso e gorduras e desfie a carne.

Na panela acrescente a mostarda e o açúcar mascavo. Deixe ferver até o molho encorpar. Prove e corrija o sal e a acidez, achando necessário acrescente o suco de limão.


sábado, 27 de agosto de 2011

Sorvete, minha irrsistível paixão!


Sorvete para mim é uma categoria de comida à parte: não é sobremesa, não é doce, é simplesmente sorvete! No momento em que meus lábios e língua entram em um obsceno contato com essa massa gelada, cremosa, doce e indecente de tão gostosa eu me transporto para o paraíso! Por esse pedaço de paraíso já cometi loucuras por isso estou contando aqui um pouco de minha vida através da minha relação com o sorvete.

Fui iniciada no mundo dos sorvetes por minha avó, que me levava na padaria da esquina para uma casquinha que era sempre de creme, o preferido dela e que rapidamente passou a ser o meu. Aquele momento do dia era o mais esperado e a lembrança a mais querida.

Na adolescencia reuníamos os amigos para uma sorvetada! O que é isso? Um buffet com sorvetes de vários sabores, caldas, coberturas e complementos dos mais variados. Me fartava e não engordava. Tempos bons aqueles! O que me faz lembrar que em uma época distante, quando comia muito pouco, trocava o almoço por banana split.

Um dos melhores sorvetes que já comi foi em uma sorveteria artesanal no interior de São Paulo, sorvete leve e macio feito com leite fresco das fazendas locais. Em uma de minhas passagens por lá devorei 6 bolas de uma vez e só parei por vergonha de comer mais. Me arrependo! Até hoje, mais de 20 anos depois, posso sentir o sabor do seu creme e o croc do crocante caseiro ainda soa em meu ouvido como música.

Na época em que morei na Inglaterra no começo dos anos 90 conheci a Hagen Dazs, que passou a ser meu sorvete favorito, viajava por quase uma hora de trem todo santo final de semana para tomar um cascão duplo de macadamia britle mesmo debaixo de neve. Quando voltei fiquei triste e saudosa, quase deprimida pela abstinência do meu ente querido! Quando o Hagen Dazs chegou ao Brasil fiquei eufórica mas rapidamente me senti traída por seu alto preço. Nos mercados evito passar pelos freezers da marca para não ter um surto de indignação ou me agarrar com um potinho e não ter como pagar!


Quando fui comissária de voo chegava a ficar mais de 24 horas dentro do avião em voos bate-volta. Ficava mal-humorada, detonada de cansaço, pés doendo e olhos ardendo de sono mas quando o avião aterrisava, fosse no nordeste ou Caribe, lá estava eu implorando por autorização para desembarcar por alguns minutos. Enquanto o resto da tripulação ia comprar muamba eu corria para a sorveteria mais próxima! Voltava com sorriso no rosto, leve e contente, pronta para a longa jornada de volta para casa.

Nos voos que fazíamos para Cancun no México um programa era certo: a ida ao mercado da cidade para comprar cogumelos em lata, queijo, molhos e afins que enchiam a mala. E olha que nem blogueira eu era na época! Eu e uma amiga comprávamos também uma colher do tipo usada em jardim, a mais barata que havia na loja. Sentávamos no degrau na entrada do mercado e com a cara mais normal do mundo e com sorriso aberto abríamos o pote de Hagen Dazs que degustávamos ali mesmo, afinal fazia calor e no hotel não havia congelador. Dessa época veio o hábito que cultivo até hoje: manter uma colher na bolsa, a da foto, estrategicamente localizada para servir-se de algum sorvete especial encontrado em meus caminhos.

Essa paixão já gerou algumas brigas e me fez até aprimorar meu inglês! Meu sorvete de casquinha é como se fosse minha cria, quer me irritar seriamente é só tentar lamber! Pecado somente permitido ao marido e quando estou de bom humor. Quando fiz intercâmbio o único brasileiro da escola, meu amigo e em quem eu me apoiava quando não sabia o que dizer, resolveu arrancar um 'beijo" do meu sorvete à força! Depois de trocar desaforos nos corredores do colégio fiquei algumas semanas sem falar com ele. Sem tradutor, meu inglês enfim melhorou!

Declaro guerra aos mercados quando compro produto que já derreteu e foi recongelado; cadê o respeito que o sorvete merece?! Isso acontece aqui no Rio direto e para isso não tenho preguiça, volto lá e devolvo! Em um mercado aqui de perto não posso comprar Hagen Dazs, imagina pagar 18 pratas por um sorvete com cristais de gelo?! A cara fecha e a boca água de raiva! Hoje em dia só compro sorvetes em mercados confiáveis, aqueles que desligam seus freezeres à noite ou os mantêm em temperatura inadequada estão de fora do meu percurso. E tenho uma tática para os mais caros e de pote pequenos: em posse de minha colher, com o coração batendo mais rápido, abro o pote ali mesmo logo após o caixa com a intenção de comê-lo! Caso esteja degradado corro para o sac!

A paixão é tão grande que quando viajo ela me faz ir a bairros distantes de cidades desconhecidas atrás do objeto do meu desejo gastando um bom dinheiro pelo caminho. Às vezes exagero na dose: em uma viagem à Belém em 3 dias tomei 5 sorvetes, alguns picolés e provei mais de 30 sabores diferentes. Sabia lá quando ia voltar à Belém!

Hoje em dia minha paixão está mais seletiva, sorvete comum de mercado é ótimo para acompanhar sobremesas, tortas e em milk shakes, puro não me agrada mais e encalha no congelador. Mas degusto feliz se me oferecem em casa alheias... Aqueles bem baratos eu como em uma emergência, mas depois costumo me arrepender! Fiquei besta e chata e o que me dá prazer são sorvetes 100% naturais, macios e sedosos feitos com os melhores ingredientes que o dinheiro pode comprar. Meus sabores preferidos continuam sendo à base de creme, mas adicionei o crocante, castanhas, doce de leite, pistache...

Dizem que uma paixão dura poucos anos, mas a minha parece se renovar a cada estação. Meu sonho, que espero nunca realizar, é estar de posse de uma sorveteira profissional grande para cair de boca todo dia em sorvetes fresquinhos... Será que por excesso de convivência o fogo da paixão se apagaria?

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Peixe da D. Zica com muito Tempero, Amor e Arte


Ganhei esse livro, que conta a história da vida da D. Zica da Mangueira, em um concurso no blog da Thaís, a Moça do Brigadeiro e fiquei super feliz! Adoro livros gente!

D. Zica cozinhava muito bem e seu livro, escrito por sua filha, além de sua história traz receitas de pratos bem brasileiros como a feijoada, que não poderia estar de fora do samba, rabada, mocotó, frango com quiabo, etc. além de alguns doces. A receita que mais me chamou a atenção foi a desse "Enroladinho de peixe à baiana" feito com leite de coco, creme, coentro, parmesão e ainda um toque de azeite de dendê. Eu jamais teria imaginado tal combinação, por curiosidade fiz e mostro aqui o delicioso resultado com a receita um pouco adaptada por mim.


Ingredientes para o tempero

1 e 1/2 kg de filé de peixe (eu usei linguado)
suco de um limão
sal e pimenta-do-reino a gosto
2 colheres de sopa de folhas de coentro picadas
1 colher de chá de sementes de coentro moídas

Ingredientes para o molho

3 colheres de sopa de azeite
1 cebola pequena picadinha
3 dentes de alho picados
3 colheres de sopa de farinha de trigo
200 ml de leite de coco
300 ml de leite
150 ml de creme de leite
1 colher de chá de azeite de dendê
Parmesão ralado a gosto para cobrir (50 g)


Modo de preparo


Tempere o peixe e deixe-o marinando por 30 minutos.

Enrole cada pedaço de peixe como um rocambole sem recheio e arrume-os em um refratário.

Para fazer o molho refogue o alho e cebola no azeite até a cebola ficar transparente. Adicione o trigo e deixe cozinhar um pouco.

Junte o leite e mexa bem até a farinha dissolver e o molho engrossar.

Acrescente o leite de coco, o creme de leite e o dendê. Salgue a gosto e aqueça até levantar fervura.

Cubra os rolinhos de peixe com o molho, polvilhe o parmesão por cima e leve ao forno até o peixe ficar cozido e o queijo dourado.

Modificações que fiz na receita original

O livro não especifica se é coentro em grão ou folha, na dúvida usei os dois!
Não usei a salsa que a receita pedia
D. Zica assava o peixe com o refogado de cebola e alho e depois cobria com o molho e levava ao forno para gratinar. Achei mais fácil assar o peixe já com o molho.
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