segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Farofa nutritiva de alho - com grãos

Farofa de alho com sementes


Essa farofinha simples bem temperada com alho fica gostosa e crocante. Incluí várias sementes para deixá-la mais nutritiva, mas é tão gostosa que você nem vai perceber.


Ingredientes

2 colheres de sopa de óleo de coco
3 dentes de alho amassados
1/4 de xícara de sementes de girassol sem casca cru
1 colher de sopa de gergelim cru
1 colher de sopa de linhaça
1/2 xícara de farinha de mandioca crua
1 colher de sopa de pipoca de quinoa
Sal a gosto

Como fazer

Em uma frigideira refogue o alho no óleo de coco por uns 2 minutos mas sem deixar dourar.

Adicione o girassol, o gergelim e a linhaça. Refoge e deixe dourar.

Junte a farinha de mandioca, tempere com sal e deixe tostar a gosto. Apague o fogo e junte a quinoa.


Dicas / Substituições

O óleo de coco pode ser substituído por azeite.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Como fazer pipoca de quinoa

Pipoca de quinoa


Achei muito interessante quando ouvi falar na pipoca de quinoa, mas não se deixe enganar, essa pipoca não é para comer pura como petisco! Ela é somente uma maneira de deixar a quinoa comestível sem precisar cozinhar.

Alguém já tentou comer quinoa crua? É dura e sem graça. Em forma de pipoca ela fica saborosa e crocante pode ser usada em saladas, barras de cereais, granolas, sobre legumes, massa e arroz, em sobremesas e onde mais quiser.


Como fazer a pipoca de quinoa então?

Muito fácil, basta colocar a quinoa em uma panela seca, sem óleo nem gordura, tampar e deixar tostar  sobre fogo médio, mexendo sempre.

Alguns grãos vou estourar como pipoca mesmo, por isso o nome. A quinoa vai ficar esbranquiçada nas partes pipocadas e dourada em outras.


Pipoca de quinoa


Dicas

É mais fácil fazer pouco de cada vez, use uma quantidade que forre o fundo de uma panela com uma camada fina. Mexa sempre sacudindo a panela.

Cuidado para não queimar, quando ela começa a exalar uma fumaça está pronta, observe também a cor e retire da panela logo para que não continue tostando.

Ela não pipoca tanto como o milho e nem todos os grãos vou estourar.

Se quiser junte uma pitada de sal quando ela estiver pronta e ainda quente e misture.

Deixe esfriar e armazene em pote bem fechado.

Abra a panela com cuidado para que ela não pule em você!


terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Caminhos de Pedra - viagem pela Serra Gaúcha

Caminhos de Pedra - restaurante Nona Ludia


Os Caminhos de Pedra foi um dos passeios que mais gostei na minha viagem ao Rio Grande do Sul. Ele reúne em um só lugar turismo rural com gastronomia e cultura, melhor combinação impossível! Fiquei fascinada. E é tudo pertinho, dá para visitar em um só dia ou até mesmo em uma manhã ou tarde. Os Caminhos de Pedra é um roteiro com lojas, restaurantes, vinículas, etc que visa preservar o legado italiano da região, então você passeia, come e ainda aprende.

Segundo o site oficial do roteiro Caminhos de Pedra ele conta hoje com 15 pontos de visitação e muitos outros de observação. Não tivemos tempo de visitar tudo, por isso nos concentramos no que era de comer e conto aqui um pouquinho para vocês. Não pense que por ser turismo rural você vai dirigir em uma estrada de terra esburacada! Pelo contrário, a maioria das atrações fica em uma só estrada, a Linha Palmeiro, que é asfaltada e bem sinalizada, fica perto da cidade de Bento Gonçalves e é fácil de achar.

Visite o site acima, veja os horários das atrações e peça um mapa no centro de visitantes em Bento. Planeje antes de ir para não encontrar sua atração favorita fechada.

A foto aí de cima é do restaurante Nona Ludia, de comida típica colonial italiana, que tem uma ótima avaliação. Não almoçamos nele, porque além de estar fechado no dia, viajamos com orçamento apertado. Mas vale parar e observar de perto a casa de pedra construída em 1880.

Não perca a árvore de tronco gigante que fica ao lado da casa. A Maria Mole serviu de abrigo para uma família de imigrantes enquanto a casa deles era construída. Loucura! É claro que não tirei foto da árvore porque até então não sabia disso! Só fui descobrir quando cheguei na Casa do Tomate e tivemos uma apresentação da história da região.

A simpática dona da Casa do Tomate nos recebe contando uma breve história das casas de pedra e dos imigrantes italianos. Imperdível para se situar no tempo e espaço e ainda tirar melhor proveito do passeio. Também não tirei foto da casa do tomate, acho que eu estava muito distraída pela beleza do passeio e esqueci. Foi mal gente!

A Casa do Tomate é uma construção moderna que está a poucos metros da estrada, a empresa fabrica e vende produtos à base do fruto, são geleias, chutneys, molhos variados, etc. O local também fabrica refrigerantes naturais que eram comuns na época, a gasosa. Na loja você pode provar toda a linha de produtos e ainda comprar cosméticos feitos com tomate e outros itens.

Achei estranho o sabor da bebida, mas vale provar. O molho de tomate é saboroso, veio na mala e já fez companhia para o macarrão faz tempo.

Pela visita e explicações você contribui com R$ 5,00. Achei justíssimo.


Caminhos de Pedra - vinícula Salvati e Sirena


Outro lugar bacana é a vinícula Salvati e Sirena, fotos acima e abaixo, a visita é gratuita e há degustação de vinhos, se quiser.

A casa tem construção em formato diferente, é octagonal e lá dentro tem uma mesa enorme no mesmo formato. O espaço está disponível para eventos e almoços para grupos grandes. A vinícula vende vinhos, claro! E também suco de uva e outros produtos da região. Uns amigos foram lá anos atrás e foram recebidos pleo dono que foi muito gentil e acolhedor conduzindo ele mesmo a degustação de vinhos. Nós não tivemos a mesma sorte, a pessoa que nos atendeu foi a menos amigável do roteiro e não nos deu atenção. De qualquer forma vale a visita, o espaço é bacana e está sendo ampliado.


Caminhos de Pedra - vinícula Salvati e Sirena


A Casa da Tecelagem, também sem foto, não tem comida, mas é um espaço bacana! É uma fábrica artesanal de tecidos, como mantas, tapetes e blusas. Não são baratos mas havia peças lindas, gamei nos echarpes. Pena que moro em uma cidade calorenta! No porão da mesma construção há o Porão de Pedra, que vende semi joias e objetos decorativos em pedras preciosas. Visitei tudo rapidamente, só tinha parte de um dia para desfrutar do passeio.

Também fomos à Salumeria Caminhos de Pedra, que vende salames, embutidos e queijos. Fiquei desapontada porque os salames não são produzidos no lugar e eu esperava ver a produção. Coisa de gente da gastronomia que não quer só comer, quer ver fazer! Mas eles oferecem degustação de todos os produtos, que são maravilhosos. Dá para fazer um lanchinho que só não é grátis porque é impossível sair de lá sem comprar nada.

Já mostrei a tábua de embutidos nessa postagem AQUI sobre as comidas de Bento Gonçalves.

A foto abaixo é da Casa de Massas e Artesanato. O local vende produtos típicos e artesanato, como o nome diz, Fabricam massas caseiras, mas não consegui comprar o tortéi que marido tanto amou! No segundo andar há ainda um pequeno museu com objetos antigos. A visita é grátis.




A Casa da Ovelha, agora também chamada de Parque da Ovelha, tem atrações de vários tipos. A degustação de queijos e doce de leite de ovelha é feita no segundo piso em uma sala especial de onde dá para ver parte da produção através de um vidro.

Há uma loja grande e bonita, que vende os queijos, doces, iogurtes e lembranças com o tema ovelha, há canecas, bichinhos de pelúcia, camisetas, cosméticos, etc. É tudo muito fofo e de bom gosto, mas os precinhos não são nada animadores. As lembranças vieram somente na minha memória.

Os queijos são ótimos e você pode comprar na loja online.


Casa da Ovelha


Tivemos que voltar na Casa da Ovelha uma segunda vez porque marido fez questão de assistir ao espetáculo de pastoreio feito com o cachorrinho Bill aí de baixo. Realmente valeu à pena. O bicho é inteligente demais e bem treinado, parece mágica, as ovelhinhas vão para lá e para cá guiadas por ele.

O espaço tem ainda atrações de amamentação de filhotes, ordenha, tosquia, etc. Pagamos R$ 25 por pessoa com direito a todas as atrações em um dia inteiro mas só fizemos duas, o pastoreio e parte da degustação. Saímos correndo para ir almoçar na Osteria Della Colombina, tínhamos reserva.

É útil entrar em contato antes para saber dos horários das atrações, algumas são sazonais e todas tem horário fixo, chegue um pouco mais cedo. Vale também tentar evitar o lugar se houver ônibus de excurção parados na porta. Quase perdemos o horário da atração por causa da quantidade de gente na fila para pagar.


Casa da Ovelha - Bill


A Casa da Erva Mate com sua roda d'água é uma construção linda! E a visita, sempre guiada, é o máximo. Nossa guia explica como é o processo de produção da erva mate, por lá ainda feita em pilões antigos.


Caminhos de Pedra - Casa do Mate


A paisagem ao redor da casa é belíssima é vale reservar um tempo para admirar e tirar fotos.


Caminhos de Pedra - Casa do Mate


Abaixo está a árvore da erva-mate, é a mesma planta que fornece o mate para o chimarrão e o mate para o carioca tomar gelado. A diferença é que o mate usa a erva tostada e no chimarrão a erva é desidratada somente.


Caminhos de Pedra - Casa da Erva Mate


A foto abaixo é do antigo forno à carvão ainda usado para desidratas a erva-mate.


Caminhos de Pedra - Casa do Mate


Depois de seca a erva vem para esses pilões gigantes, chamados de soque, que socam o produto. Esse é elétrico e é o mais "moderno" da casa e ainda é usado hoje em dia para a fabricação. A Casa do Mate está em atividade.


Caminhos de Pedra - Casa do Mate


O pilão abaixo é o mais antigo e original da casa, funciona com a força da roda d' água que você vê do lado de fora da casa nas fotos. Ela ainda funciona mas só é usado para demosntração nas visitas.


Casa da Erva Mate


Depois de pilado a erva-mate mate passa por um peneira para a retirada de galhos e já pode ser usada.


Caminhos de Pedra - Casa do Mate


Em frente à Casa do Mate há uma loja onde a família explica como preparar o chimarrão e você é convidado a provar. A erva-mate fabricada ali é vendida na loja junto com vários outros produtos feitos com a erva como sorvete, bombons e outros exóticos. Não curto chimarrão gente, nem com chocolate deu certo para mim. Mas a visita é imperdível!


Caminhos de Pedra - restaurante Casa Angelo


Acima é a linda casa do restaurante Casa Angelo. Também não almocei ali, mas a casa de 1889 é muito fotogênica e as refeições são em sistema de rodízio de comida típica italiana. Babei mas não entrei. Na próxima vez vou ter muito lugares para conhecer ainda.


Caminhos de Pedra - Casa de Cucas


Outra coisa que não comi e que me deixou babando foi a cuca da Casa das Cucas Vitiaceri, outra atração local. Estava ainda com uma cuca no hotel que me acompanhava desde Gramado e achei por bem não comprar outra para não desperdiçar. O local não oferece provas (uma lástima!) e também não vende cucas de tamanho pequeno (uma lástima maior ainda).

Diante da minha cara de decepção por não poder provar as cucas, o atendente muito solícito ofereceu uma degustação dos sucos de uva da casa. Amamos o suco acima que compramos e levamos para o hotel, ele é branco e adocicado com pouca acidez. Divino. Deve acompanhar muito bem a cuca...


Caminhos de Pedra - casa de doces Predebom


Quase passamos batido pela fábrica de doce Predebon que fica em um galpão atrás de uma construção modesta. Fui por obrigação mas sem esperar muita coisa, esse nome Predebon que tenho dificuldades em lembrar e escrever não me animou em nada. Por curiosidade comprei um doce de banana, que é meu favorito no mundo dos doces de frutas, para trazer, mas vim a viagem toda me perguntando porque não tinha comprado um doce mais típico da região como de uva ou de pêssegos. Doce de banana feito no sul era no mínimo suspeito. Mas quando abri o vidro que custou somente R$10 me arrependi de não ter comprado mais doces. De banana! Foi um dos melhores doces de banana que já comi na vida, avermelhado com textura firme mas macia e doçura no ponto. Quem vê cara não vê coração, ou melhor, quem se preocupa com o nome não sente o sabor!

A foto está feia mas posto aqui de qualquer forma, ela é só o que sobrou do doce em poucos dias. Comi acompanhado da nata que também veio na bagagem.


Caminhos de Pedra - doce predebon



E se você for prove dos outros sabores e venha me contar o que eu perdi, ok?

Na volta do passeio almoçamos no restaurante Per Mangiare que fica bem  no início da Linha, entramos porque era muito barato e não resisto à uma boa pechincha! Custou R$ 15 por pessoa pelo buffet de comida simples e caseira, para comer o quanto quiser. Chegamos em torno das 14:00 e nesse horário os restaurantes para almoço na região já estão fechando, o bufê estava quase vazio e com cara de ontem, mas a atendente ofereceu para fritar uns bifinhos com ovos na hora. Aceitamos, claro. E completamos a refeição com uma salada de batatas muito boa mais arroz e feijão. A comida estava muito saborosa, com ótimo tempero.

Preparando sua viagem para o Rio Grande do Sul? Não deixe de ver as outras postagens da série Aromas e Sabores da Serra Gaúcha.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

O que comer em Bento Gonçalves e na estrada



Essa é a terceira postagem sobre o que comer na Serra Gaúcha, continuando a postagem de o que comer em Gramado e Canela.

Conheça também os chocolates e Gramado AQUI


De Gramado nós fomos para Bento Gonçalves ainda pensando em comer. Estávamos de carro, por isso parei várias vezes na estrada, não pude deixar passar nem um petisco, nem uma fruta, nem um saco de feijão.

Marido provou o pinhão que não conhecia, que é vendido cru ou cozido quentinho na beira da estrada em vários pontos. Já fiz um post sobre o pinhão AQUI.

Logo depois de Gramado, na estrada para Nova Petrópolis, encontramos uma venda com pêssegos e outras frutas frescas, geleias e salames. Comprei um queijo colonial delicioso e uma caixa de pêssegos de um casal muito simpático. Não tirei foto da plaquinha com o nome da família, se alguém souber me fale para eu colocar aqui.


Pêssegos na estrada para Nova Petrópolis


Nessa venda, comprei ainda um saco gigante de crostoli que nos acompanhou até o Rio. A massa lembra um bolinho de chuva, é também chamado de "grostoli" e em São Paulo de cueca virada mas aqui no Rio não é comum. Esses estavam deliciosos e me sujei toda de açúcar no carro sem reclamar.

Você encontra esse tipo de biscoito em vários lugares, ele pode ser assim mais macio ou de um tipo mais fino, seco e crocante que não pude provar por que esses não acabavam nunca! No café da manhã do hotel também tinha mas não eram tão bons.


Crostoli


Olha o feijão aí gente! Mais uma parada na beira de estrada. Não resisti e comprei um saco de cada, preto, vermelho e carioca. Já cozinhei o vermelho que está macio e saboroso. Só não arrematei as batatas porque marido já estava de cara feia, mas era baratinha gente, R$ 1 o kg.


Feijão na estrada para Bento Gonçalves


Quando voltamos de Bento para Porto Alegre vi uma loja que vendia morangos e produtos feitos com a fruta, mas marido estava casando e com dor nas costas e preferi não abusar do motorista. Mas até hoje fico pensando e sonhando com uma compota de morangos que imaginei encontrar lá. Fica para a próxima!


Salames e embutidos Bento Gonçalves


Na região de Bento fomos a três lugares diferentes que vendiam embutidos como salames, copa e outros, essa foto foi tirada nos Caminhos de Pedra, mas há uma loja no Vale dos Vinhedos e uma em frente a loja da Tramontina em Carlos Barbosa. Vou contar tudo sobre o que fizemos no Vale e nos caminhos de Pedra depois, ok?

A boa dessas lojas é que dão ao cliente uma prova de cada tipo de produto, ou seja, provamos uma fatia de cada embutido desses e saímos do lugar quase almoçados. O salame de javali é bem famoso na região e vale uma provinha, a copa não tem gordura e o salame colonial é muito melhor do que aquele industrializado que conhecemos.

A má notícia é que com tanta hospitalidade você acaba sem graça de sair com a mão abanando e termina comprando pelo menos um produto. Cheguei ao Rio com uma copa, dois salames e 3 queijos para mim e ainda dois salames para presente.


Dolceto do Vale


Essa sobremesa congelada da foto acima fica entre um doce cremoso e um sorvete, é vendida em copinhos e é uma delícia. Não conseguimos visitar a loja de fábrica que também fica no Vale dos Vinhedos por que ela estava fechada, mesmo com a placa na nossa cara dizendo que estaria aberta naquela hora.

Não sabia o que era esse tal de dolceto até encontramos o doce por acaso em uma lanchonete no shopping ao lado do hotel. Ainda bem que não sabia, senão teria arrombado a porta! Adorei esse de doce de leite e também o de banana, mas não consegui provar outros sabores, o doce acabou. Mas juro que não tive nada a ver com isso!


Nata - creme de leite gordo


O que você vê na foto acima de interessante não são as frutas, mas sim a nata! Nata é um creme de leite bem gordo, com 48% de gordura e muito comum no sul do Brasil! É cremoso e adocicado. Felizmente no segundo dia de viagem descobri a nata no café da manhã do hotel, junto às geleias e compotas e ela deixou minhas frutinhas muito mais felizes! Comi todos os dias.

Comprei no mercado ao lado do hotel um pote de nata para trazer para casa. Fica no balcão refrigerado perto dos iogurtes e eu recomendo um milhão de vezes, esqueça a dieta e coma, nem que seja um vez só na vida.

De comida mesmo em Bento Gonçalves não tenho fotos, estava com tanta fome na maioria das vezes que nem pensei em fotografar. Comemos um tortéi delicioso no Di Paolo que fica na estrada principal, é um restaurante que serve galetos e seus acompanhamentos em sequência (aquele tipo de serviço que visa a engorda!), evitamos o galeto para não ficarmos soterrados em comida, mas me arrependi, claro! Tortei é uma massa tipo ravioli recheada com abóbora que é tradicional da Serra Gaúcha e vale provar. Marido suspira por ela até hoje. Ai se ele descobre que no site do restaurante tem uma receita!

Outro lugar maravilhoso onde comemos é a Osteria della Columbina e já contei tudo sobre nosso almoço lá AQUI.


Mendolate - torrone da Serra Gaúcha


Acima é o mendolate que comprei em uma lojinha no Vale dos Vinhedos e descobri ser típico da região, é como um torrone, mas com menos açúcar e mais amendoim.

Se você curte geleias não deixe de provar e trazer para casa. Não curto muito mas trouxe de uva e de tangerina para dar de presente.


terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Bolo de chocolate com recheio de brigadeiro e cobertura de marshmallow

Bolo de chocolate caseiro


Não sou de fazer bolos confeitados nem cheios de coberturas, meu negócio são bolos simples, sem recheio e sem nada. Mas de tempos em tempos me aventuro a fazer algo melhorzinho, mais enfeitado.

Esse bolo eu fiz para cantar os parabéns para a filha de uma amiga em uma festinha bem íntima. Fiz o bolo em casa, recheei e transportei pelado, bem fechado naquela caixa esperta que já mostrei a vocês. Na hora da festa fiz o marshmallow e a irmã pequena me ajudou na decoração com os M&Ms. A decoração ficou devendo mas o sabor ficou dos melhores. Afinal bolo de chocolate fofinho com brigadeiro abundante e marshmallow é tudo de bom.


Ingredientes para o bolo de chocolate

5 ovos grandes - separados em claras e gemas
200 g de manteiga em temperatura ambiente
250 g de açúcar
200 g de farinha de trigo
50 g de chocolate em pó
1 colher de café de canela (opcional)
1/2 xícara de iogurte natural
1 colher de sopa de fermento em pó

Ingredientes para o recheio

2 latas de leite condensado
4 colheres de sopa de chocolate em pó (ou a gosto)
100 ml de creme de leite

Ingredientes para calda de molhar o bolo

1/2 xícara de leite
1 colher de sopa de chocolate em pó cheia
1 colher de sopa de açúcar


Bolo de chocolate caseiro com brigadeiro


Como fazer o bolo

Unte duas formas redondas médias com manteiga e polvilhe com farinha de trigo. Preaqueça o forno no médio.

Peneire a farinha com o chocolate em pó e a canela e reserve.

Bata as claras em neve e reserve.

Na batedeira bata a manteiga com o açúcar até que a mistura fique de cor bem clarinha.

Junte as gemas, uma de cada vez, e continue batendo até que a mistura fique fofa e clara.

Adicione metade da mistura de farinha e misture com uma colher de arroz ou espátula, adicione a metade do iogurte e misture. Adicione o restante da farinha e o restante do iogurte, misturando até que a massa fique uniforme.

Junte o fermento e as claras em neve misturando com cuidado.

Divida a massa em duas partes e coloque nas formas. Leve ao forno por aproximadamente 25 minutos ou até que um palito inserido no centro dos bolos saia limpo.


Como fazer o brigadeiro

Leve o leite condensado ao fogo com o chocolate, mexendo sempre até soltar do fundo da panela. Apague o fogo, junte o creme de leite e misture.


Como fazer a calda

Leve o leite com o chocolate e o açúcar ao fogo, deixe ferver em fogo baixo por 2 minutos ou até que o açúcar e o chocolate estejam bem dissolvidos.


Veja aqui a receita do merengue para cobrir o bolo


Como montar o bolo com recheio e cobertura

Deixe o bolo esfriar e desenforme um dos bolos diretamente no prato onde vai ficar. Molhe o bolo com metade da calda de chocolate e cubra com o brigadeiro. Coloque o outro bolo por cima, molhe com a outra metade da calda. Cubra com o merengue e decore como quiser. Usei M&M mas qualquer jujuba, bala colorida ou confeito estão valendo!


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

O que comer em Gramado e Canela

Casa do Colono em Gramado


A primeira coisa que você deve fazer ao ir para Serra Gaúcha é planejar chegar de estômago vazio e com muita disposição para comer! A comida tem preço justo, são saborosas e as porções são grandes.

Também convém ter um espaço na mala para as gostosuras que não conseguir comer na viagem. Eu trouxe de tudo, até feijão.

Já fiz uma postagem sobre os chocolates de Gramado, veja AQUI.


Casa do Colono em Gramado


Em Gramado visitamos a Casa do Colono que fica na Praça das Etnias, é um armazém que vende produtos coloniais por um preço ótimo. tem geleias de vários tipos, doces, mel, biscoitos, queijos, salames e até frutas como esses lindos morangos aí de baixo. Quando eu fui eles não aceitavam cartões, só dinheiro. Leve o bolso cheio! Comprei compota de morangos, biscoitos coloniais, maçã desidratada, pão de mel...


Morangos Serra Gaúcha


Na Casa do Colono e em mercados locais você encontra banha de porco com facilidade, item que aqui no Rio ficou um pouco sumido nos últimos tempos. Um dia ainda vão descobrir que banha faz bem à saúde. Ao paladar faz super bem!


Banha de porco


Também na Praça das etnias há um espaço que vende cucas frescas assadas na hora em forno à lenha. Quentinhas são uma perdição. Destaque para as mini cucas individuais que são mas fáceis para comer na hora, a de doce de leite estava ótima! Mas a foto ficou horrível, por isso não está aqui.

Há duas família vendendo as cucas e a diferença entre os produtos é pequena. Mas a desculpa para comer mais está valendo! A massa das cucas é do tipo pão doce, mais densa e não do tipo bolo.


Cuca da Praça das Nações em Gramado


Há uma variedade boa de recheios e coberturas, essa grande da foto abaixo custava apenas R$ 6, a mini R$ 2.

Esse espaço também vende pão recheado com linguiça e pão recheado com queijo por apenas R$ 2 cada. Compramos para o lanche e fomos comendo pela rua. Delícia. De sobremesa a cuca. Mas o jantar desse dia ficou para outra oportunidade.


Cuca da Praça das Nações em Gramado


Outro lanche saboroso e barato que encontramos foi o risole da foto abaixo do Bella Gramado Café, custou em torno de R$ 5,00 cada e é uma refeição. Também fomos com intenção de lanchar mas depois de um pastel e um risole deste tamanho preferimos dormir. A lanchonete fica na Rua Garibaldi, atrás da Rua Coberta.


Risoles - Gramado


No caminho para o parque do Caracol em Canela, paramos no Castelinho Caracol, onde nos deliciamos com o strudel mais famoso da Serra Gaúcha. A entrada no Castelinho, que é também um pequeno museu, custou R$ 10 por pessoa e o strudel com sorvete R$ 16. Um pouco puxado mas valeu muito. O strudel, apesar de cara feia, é delicioso e o local é muito bonito, vou mostrar as fotos depois.


Strudel do Castelinho do Caracol


Abaixo é o salão de chá do Castelinho. Também provei o chá de maçã, estava muito bom.


Castelinho do Caracol


Em uma noite não pode faltar a sequência de fondues. Não sei quem foi o esfomeado que inventou essa tal sequência, que é como um rodízio, você como o quanto aguentar. Na verdade come-se bem mais do que isso!

Com pouca grana para gastar escolhemos um restaurante barato, o Maison des Savers, onde o fondue saiu por R$ 39,90 por pessoa. O restaurante é bem aconchegante e tem a tradicional lã nas cadeiras para aquecer e o atendimento foi excelente.


Restaurante de fondue Gramado


A maratona gastronômica começa com fondue de queijo acompanhado de pão, goiabada, picles e batatinha.


Fondue de queijo - Gramado


Depois vem o fondue de carne com 11 molhos diferentes, farofa e com carne de boi, porco, frango e linguiça cortadas em fatias finas.

O fondue de carne é feito em uma placa de pedra onde salpicamos sal para que a carne não grude, faz bem menos sujeira do que fritar a carne no óleo e é mais light. (Só rindo, uma quantidade dessa de comida não pode ser light!). De qualquer forma achei bem interessante e na animação de turista quase compramos uma pedra dessas!!


Sequência de fondue - Gramado


Para terminar a sequência o fondue de chocolate não poderia faltar. Faltou mesmo foi espaço para comer tudo! Mas fomos guerreiros. O chocolate estava razoável, eu faço um bem melhor, mas pelo que pagamos foi justo. E a experiência foi ótima, O pobre do garçom só pareceu decepcionado por nossa insistência em recusar mais comida!

Fomos sem forças rolando para o hotel e relaxamos na jacuzzi.


Sequência de fondue - Gramado


Dica para comer barato

Em Gramado e Canela há restaurantes com bufê livre ou por quilo que custam menos de R$ 20 por pessoa. Esse tipo de restaurante é bem fácil de achar na Serra Gaúcha, mas entre e peça para dar uma olhada nos pratos antes de comer. Não vá muito depois das 13:00 porque a comida costuma acabar cedo.

Quem não se importar em lanchar no almoço ou janta, o pão com linguiça de R$ 2 com um copo de suco de uva comprado na Casa do Colono pode ser uma refeição! E ainda tem biscoitinhos e chocolates para sobremesa.

Sugiro também procurar os restaurantes na ruas em torno das ruas principais, que são mais baratos. Há algumas lanchonetes e pastelarias e um supermercado onde compramos alguns garrafões de água para deixar no carro.


Outra comida típica bacana em Gramado é o Café Colonial, mas não tivemos espaço suficiente na pança. Fica para uma próxima vez. E que seja logo!

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