Receitas com chocolate - Petit gateau

Bolinho de chocolate macio e derretido por dentro. Para comer quentinho acompanhado de sorvete de creme!

Gente, o Aromas e Sabores vai ficar achocolatado!! A Páscoa se aproxima e preparei para vocês algumas sobremesas deliciosas com chocolate que estarei postando por esses dias!

A receita de hoje, o petit gateau, não é nenhuma novidade e já encontrei em vários sites e revistas por isso não sei dizer de onde veio. Na que faço adiciono um pouco de mel para dar mais brilho ao recheio, cacau em pó para um sabor mais apurado e uma pitada de canela.

A vantagem dessa sobremesa é que é fácil de fazer e ainda pode ser armazenada em geladeira ou congelador e aquecida na hora de comer. Não é prática para um dia de festa?




Ingredientes

250 g de manteiga
250 g de chocolate meio amargo em barra picado
1 colher de sopa cheia de mel
1 colher de sopa de cheia de cacau em pó (30 g)
160 g de açúcar
5 ovos inteiros
5 gemas
80 g de farinha de trigo
1 pitada de canela
Manteiga para untar
Cacau em pó para polvilhar




Modo de preparo

Unte 12 forminhas para petit gateau com manteiga e polvilhe com cacau ou chocolate em pó. Pode polvilhar com farinha de trigo, mas seu gateau vai ficar com marcas brancas.

Derreta em banho-maria o chocolate em barra com o cacau, a manteiga e o mel e deixe amornar.

Misture os ovos com as gemas e o açúcar. Junte a mistura de chocolate derretido e misture bem.

Incorpore a farinha de trigo peneirada e a canela.

Coloque a massa nas forminha sem encher demais como na foto aí de cima.

Asse os bolinhos em forno médio pré-aquecido por aproximadamente 8 minutos. O centro do doce deve estar ainda cru para que fique macio por dentro, como uma calda grossa. Veja a foto abaixo.

Desenforme e sirva ainda quente.

Veja também as outras postagens e receitas com Chocolate

O Gavião e o filé mignon

Gente,

A história que vou contar abaixo é inusitada e verídia e aconteceu comigo ontem. Olhem só que loucura!

Estava preparando uns escalopinhos para um jantar para hoje e como estava com pressa coloquei as peças de carne na sacada da sala para que não ficassem tão geladas! Estava na cozinha cortando os bifes quando ouvi um barulho estranho. Seria minha cadelinha atrevida atrás da carne? Para isso eu já estava preparada, tinha fechado um pouco a janela deixando a carne na parte lateral da sacada. Olhei e não vi ninguém... Voltei para a cozinha mas o barulho persistiu, bem claro de que vinha da janela da sala! Maldita cachorra, pensei eu!

Olhei e lá e no lugar onde deveria estar a Aurora estava ele, um gavião! Bonito, grande e imponente mas montado em cima de minha última peça de filé mignon! Tentava comê-la com seu bico amarelo mas pelo visto sem sucesso. Na hora fiquei sem reação e só fiz berrar pela mãe. Coisa de gente desesperada mesmo... Afinal estava em uma correria danada e ainda teria que sair para comprar outra peça de carne?! Como eu iria fazer a ave largar o pacote? Quando coloquei o pé atrás para pegar a máquina fotográfica era tarde demais... Minha mãe chegou cambaleante de sono junto com a Aurora que latiu.

E o gavião foi embora sem nenhum alvoroço. Ainda bem que ele devia estar só curioso ou muito faminto e tentou comer ali mesmo... Já pensou se ele resolve levar minha carne para fazer a refeição em casa? Meu filé mignon voando pelos ares do Rio de Janeiro?!!

E como a aurora agiu rápido ele não conseguiu furar a embalagem à vácuo e eu voltei aos meus afazeres pensando em deixar uma isca na janela para tirar a foto... Mas não tive tempo.

Fica para a próxima!

Alambique Maria Izabel - Paraty RJ

Paraty, cidade histórica que fica na costa sul do Rio de Janeiro, foi a região produtora de pinga mais importante do Brasil colonial e chegou a ter mais de 100 alambiques. Hoje em dia são sete em funcionamento e o Maria Izabel, que visitei mês passado, é um deles.

As informações turísticas dizem que é o mais organizado da região. Não fui em todos, mas posso dizer que o local é lindo e o alambique é mesmo super organizado e limpo. Coisa de mulher, né gente?

Sua dona, Maria Izabel, é uma simpatia, nos recebeu pessoalmente e nos deu uma aula sobre cachaça! Só ficou decepcionada porque nós não bebemos...


O processo de fabricação é todo artesanal, Maria Izabel produz até seu próprio fermento. Isso mesmo gente, cachaça leva fermento!

Ela nos explicou que quando começou não havia energia elétrica, por isso sua produção foi montada "morro abaixo" para facilitar o transporte da cana, que é plantada no próprio sítio, e da bebida vai descendo em cada etapa pela ação da gravidade através de mangueiras e tubos.


O alambique fica em um sítio super bonito à beira mar! Só foi um pouco difícil para chegar, a estrada de barro é estreita e como havia chovido muito estava esburacada, mas deu tudo certo e valeu muito à pena ter ido!


Acima estão os barris onde a cachaça é envelhecida por até sete anos.


Acima foto do alambique de cobre onde a cachaça é destilada usando lenha. Pena que na época em que fui, no mês de março, não há produção, por isso não pude vê-lo funcionando.


Acima as diversas cachaças produzidas no local, que são super bem conceituadas e premiadas! Apesar de não beber não pude deixar de dar uma bicada nesta reserva especial envelhecida em carvalho por 7 anos e que só é vendida no sítio.

A cachaça azulada em garrafa sem rótulo é feita com folhas de mexirica que são colocadas junto com o caldo da cana no momento da destilação e é uma bebida típica de Paraty.

O rótulo da Maria Izabel foi presente de uma amiga e foi desenhado por Jeff Fisher, um designer americano conhecido e retrata uma figura feminina.

Quer conhecer pessoalmente ou saber mais sobre a cachaça? Veja o site oficial da Maria Izabel

Aipim cozido e temperado com azeite, alho, orégano e cominho

Aipim (ou mandioca, macaxeira) cozido e temperado com um molho de azeite, alho, orégano, cominho e limão.

Lembra da receita do aipim com manteiga e sálvia? Não resisti e fiz também a receita original que vi na revista Saveur mas adicionei de um toque de cominho. Essa é bem mais saudável devido ao azeite mas eu prefiri a minha receita amanteigada e entupidora de artérias... Bem, a verdade é que estou adorando brincar com os temperos do nosso aipim!

Ingredientes

1 kg de aipim sem casca e cozido
3 dentes de alho amassados ou picados
1/3 de xícara de azeite
2 colheres de sopa de suco de limão
1 colher de café de cominho em pó
2 colheres de chá de orégano
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo

Refogue o alho no azeite mas sem deixar dourar (eu prefiro com o alho dourado!).

Misture aos outros ingredientes e espalhe o molho por cima do aipim.

Deixe tomar gosto por alguns minutos e sirva.

Frango chinês de três xícaras

Peito de frango feito à moda chinesa em cubos temperado com shoyu, gengibre e vinho de arroz.

Essa é mais uma receita do livro "The Food of China" que eu adoro! Fiz só uma modificação: troquei o vinho de arroz chinês pelo saquê mirim, que tenho sempre em casa. O prato é incrivelmente simples e com um sabor de comida caseira, sabe? Bem comfort food mesmo.

O nome original do prato é Frango de três xícaras porque a receita original leva uma xícara de banha de porco, uma de shoyu e uma de vinho. A receita do livro é mais light e substitui a gordura por caldo de frango. E assim fiz.

A preparação pede que uma mistura de água e amido de milho seja misturada ao frango cru; já li em algum lugar que essa técnica serve para amaciar carnes... Deve funcionar porque o frango ficou bem macio mesmo!

Ingredientes

600 g de peito de frango sem osso e sem pele em cubos
2 colheres de sopa de amido de milho
2 colheres de sopa de água
2 colheres de sopa de óleo
1 colher de sopa de gengibre ralado
2 dentes de alho amassados
4 colheres de sopa de saquê mirim
4 colheres de sopa de shoyu
1/2 xícara de caldo de frango
1/2 colher de chá de óleo de gergelim tostado
2 colheres de sopa de cebolinha picadinha
Sal a gosto

Modo de preparo

Misture o amido com a água e junte o frango, misturando bem.

Em uma panela ou wok refogue o gengibre e o alho até que emitam aroma. Junte o frango e refogue até ficar dourado.

Junte metade da cebolinha picada, o saquê, shoyu e caldo de frango.

Deixe cozinhar até que quase todo o líquido evapore.

Desligue o fogo, junte o restante da cebolinha e o óleo de gergelim. Corrija o sal.

Sirva com arroz ou como quiser.

Veja também carne com brócolis e cenoura e carne com abobrinha

Comida de rua no Rio de Janeiro - amendoim e coco

Andei tirando muitas fotos das comidas que são vendidas nas rua do Rio de Janeiro para um trabalho do curso de fotografia.

Apanhei muito gente! Da máquina que ainda não domino; das barracas que nunca estavam na melhor posição; dos ambulantes que só apareciam quando escurecia; do tempo que não se decidia entre sol, chuva, claro ou escuro; dos fregueses que faziam questão de comprar e passar na frente da foto e principalmente da comida que se mexia... É gente, foi a primeira vez que fotografei comida em movimento! Aqui em casa ela normalmente fica quietinha, a não ser que escorregue pelo prato...

O resultado final foram quase mil fotos, alguma péssimas mas algumas muito boas também. Adorei a experiência e aprendi bastante, no último lugar em que estive as fotos ficaram bem melhores! Pretendo continuar quando e onde for possível tirar fotos na rua. Para o trabalho o maridão me acompanhou como segurança por feiras e praças, mas acho que ele cansou...

Como somente 20 e poucas fotos estarão na apresentação para o curso, pretendo fazer outros vídeos com mais fotos para postar no blog.

O vídeo abaixo é o primeiro que fiz e está inaugurando meu youtube, ele tem fotos da barraquinha de amendoim e coco confeitado que fica na Praça Saens Peña. Os vendedores foram muito simpáticos e me deixaram fotografar à vontade. Espero que gostem!

Quer ver uma receita de amendoim de confeiteiro? Veja aqui

A Itália em chocolate

A bota da Itália e outros monumentos italianos em chocolate! Onde? No Festival de chocolate de Turim, que acontece agora. As esculturas foram feitas em comemoração aos 150 anos de unificação do pais! Incrível, não é?

A foto foi "emprestada" do blog escrito em inglês Food Lover´s Odissey. Corre lá para ver as outras fotos.

Só fiquei algumas dúvidas... Será que o chocolate é bom? Vai ser comido ao final do evento? Por quem?! hihihi

Leituras saborosas - Sabores Perigosos

Mais um livro sobre especiarias foi publicado ano passado aqui no Brasil - o original em inglês tem mais de 10 anos! É claro que não pude deixar de comprar, ler e mostrar a vocês!

Sabores Perigosos - A História das Especiarias aborda cerca de 60 especiarias e plantas aromáticas, algumas já extintas. O livro é muito interessante por ser dividido por cada especiaria, o que faz a busca por algo específico muito mais fácil, e em ordem cronológica de seu aparecimento na História. O autor busca a origem geográfica e a importância e uso dos temperos em cada época analisando cuidadosamente manuscritos e a linguística.

O livro tem muitas citações o que enriquece o conteúdo mas faz a leitura ficar um pouco cansativa. Por isso recomendo Sabores Perigosos somente para quem realmente gosta de ler e de História ou para quem quer se aprofundar no assunto como eu.

O site Ig Comida publicou uma entrevista muito boa com o autor - veja aqui

Quer saber quais outros livros sobre especiarias que eu tenho? Veja na Bibliografia do blog

Aipim cozido com manteiga, alho, sálvia a limão

Aipim (ou mandioca, macaxeira) bem macio temperado com um molho feito à base de manteiga dourada com alho tostado, sálvia e limão. Quem aceita?

Este mês recebi a revista Saveur americana que eu assino. Nela tem uma postagem bem interessante sobre o aipim, seus produtos e algumas receitas, inclusive dos brasileiríssimos farofa e pão de queijo.

Mas o que me chamou mesmo a atenção foi uma receita de aipim cozido servido com um molho de azeite, orégano e limão. Para ficar diferente resolvi usar manteiga e sálvia, como no tradicional molho para nhoques (veja aqui a receita do nhoque com sálvia). Ficou delicioso!

Ingredientes

1 kg de aipim sem casca, cortado e cozido
100 g de manteiga
1 colher de sopa de folhas de sálvia (ou a gosto)
2 dentes de alho pciadinhos
2 colehres de sopa de suco de limão
1 colher de sopa de água

Modo de preparo

Derreta a manteiga com o alho e a sálvia e deixe dourar em fogo baixo.

Quando o alho estiver dourado a gosto retire o molho do fogo e junte rapidamente o suco de limão e a água para parar o cozimento e o alho não queimar.

Despeje o molho por cima do aipim ainda quente, espere alguns minutos para o sabor entranhar e sirva.

Eu comi puro mesmo gente, essse prato da foto quase inteiro...

Veja também a receita das batatas de festa

Crepes com doce de leite, amêndoas e sorvete

Crepes recheados com doce de leite de cabra e servido com uma generosa bola de sorvete de creme e amêndoas!

Acho que já falei aqui que adoro sobremesas quentes com sorvete. Quem resiste?

Eu costumava comer um crepe parecido com esse no Hard Rock Café de Cancun naquela éspoca em que fui comissária de voo. Um dia desses preparei a sobremesa aqui em casa usando a cajeta da postagem anteiror (veja aqui) .

Quem não conseguir comprar ou fazer (ou não gostar) de doce de leite de cabra pode usar nosso brasileiríssimo doce de leite de vaca. Claro, escuro, mineiro ou o argentino, não importa a origem! Mas escolha uma marca de qualidade, aqueles com gosto de água e açúcar devem ficar de fora de sua cozinha!!

Eu utilizo a mesma receita de massa para os crepes salgados e panquecas, só diminuo o sal e incluo um pouquinho de açúcar... Veja aqui as panquecas de ricota com peito de peru.


Ingredientes para a massa do crepe/panqueca

3/4 de xícara de leite integral
2 ovos inteiros
1 pitada de sal
1 colher de chá de açúcar
3/4 de xícara de farinha de trigo

Modo de preparo da massa de crepe

Misture todos os ingredientes no liquidificador e deixe descansar por 30 minutos. A massa fica bem líquida para que o crepe possa ficar bem fino.

Unte uma figideira antiaderente com óleo de cozinha e aqueça bem em fogo médio.

Despeje meia concha de massa na frigideira e espalhe bem e de forma uniforme formando um disco. Eu giro a frigideira rapidamente para que a massa se espalhe.

Vire a massa quando ela estiver começando a soltar das beiradas e estiver douradinha. Deixe a massa cozinhar por alguns segundos do outro lado.

Retire a panqueca da frigideira e repita a operação até acabar toda a massa. De um modo geral eu não coloco mais óleo.

obs.
A quantidade de massa vai depender do tamanho de sua frigideira, o ideal é que o crepe fique bem fino.
É comum que o primeiro crepe não fique muito bom. Não se preocupe!


Montagem do crepe

Recheie o crepe ainda quente com doce de leite a gosto. Salpique com amêndoas, decore com mais doce de leite e sirva com uma bola de sorvete de creme.