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quarta-feira, 30 de março de 2011

Doce de leite de cabra - Cajeta


Doce de leite de origem mexicana feito com leite de cabra. O da foto é moreninho como eu gosto, mas existe a versão mais clara.

Conheci esse doce em minha época de comissária de voo quando ia muito a Cancun! Trazia o doce de leite de viagem e me esbaldava. Uns anos atrás, com muitas saudades e munida do livro de receitas de Rick Bayless "Mexican Kitchen", resolvi fazer a receita em casa.

Infelizmente é um pouco difícl encontrar leite de cabra fresco aqui no Rio, mas pude comprá-lo congelado em um passeio ao Capril Geneve.

Meu doce ficou ótimo e muito parecido com o que eu me lembrava! Não tirei foto da delícia feita por mim que ficou clarinho, mas coloco aqui a receita do livro e fotos do doce comprado pronto ano passado nos EUA.

Quem tem acesso fácil ao leite de cabra não vai se arrepender de testar! É claro que a receita pode ser feita com leite de vaca ou ovelha, mas aí não é cajeta e o sabor fica muito diferente. Como o leite de cabra tem sabor mais apurado o doce também fica com sabor mais forte. Talvez não agrade a todos, mas eu adoro!


Ingredientes

1 litro de leite de cabra
1 xícara de açúcar
1 pau de canela
1 colher de sopa de glucose
1/4 de colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de sopa de rum (eu não usei)

Modo de preparo

Leve o leite, açúcar, canela e glucose ao fogo em uma panela aberta ou tacho.

Deixe ferver e retire do fogo. Dissolva o bicarbonato emm uma colher de sopa de água e junte ao doce. Misture e tome cuidado que pode entornar.

Retorne com a panela ao fogo e deixe cozinhar em fogo médio mexendo sempre por aproximadamente 35 minutos ou até que o doce fique dourado e com consistência de uma calda grossa. Ou mais queimadinho a seu gosto.

Retire o pau de canela e adicione o rum se estiver usando.

Deixe esfriar e armazene em geladeira.

Coma puro, sirva com queijo, em panquecas, waffles, com sorvete ou onde mais quiser!

Veja também receita de creme de abacate e de palha italiana

segunda-feira, 14 de março de 2011

É tempo de caqui


Nessa época do ano a Avenida Brasil entre Bangu e Campo grande, no Rio de Janeiro, fica colorida de vermelho! São muitas e muitas bancas vendendo caqui, uma caixa por R$ 3,00 e duas por R$ 5,00. Preocupada com a foto não comprei o caqui...

Por acaso passei por lá na volta da viagem à Paraty. De dentro do carro mesmo tirei essa foto que me inspirou a fazer essa pequena postagem sobre a fruta.


O caqui - Diospyros Kaki

O caqui é o fruto do caquizeiro e é uma planta de origem chinesa que chegou ao Brasil no século XIX.

É uma fruta de poupa macia, super doce e quase sem acidez. Possui diversas espécies e sua cor varia do amarelado ao laranja bem escuro. Algumas variedades tem mais taninos, por isso possuem cica quando verdes, são mais firmes e menos doces.

O caqui é rico em cálcio e ferro, vitamina A e C e vitaminas do complexo B. Possui fibras e tem mais ou menos 80 calorias por cada 100 g.

Deve ser comprado firme, sem rachaduras, pesado para seu tamanho e com cor uniforme. Quando maduro deve ser guardado em geladeira.

O que fazer com a fruta? Ao natural e bem gelado é uma delícia!

Mas se preferir você pode preparar sucos, vitaminas ou batidas, eu adoro suco de caqui com laranja ou maracujá.

Em doces ele fica bom em geleias ou compotas, musses, tortas, bolos, sorvetes, etc.

Em pratos salgados encontrei receitas de chutneys, molhos, massas e saladas. Os caquis de variedade mais duras e laminados deixam sua salada de folhas super bonita, nutritiva e diferente.

E você, como gosta de comer caqui?

Veja também as postagens sobre a fruta-pão e sobre as frutas do Pará

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

AMMA - o chocolate gourmet do Brasil


Aproveitei a ida rápida a São Paulo para passar na Casa Santa Luzia que eu não conhecia. Adorei e lá encontrei entre outras mil coisas o chocolate Amma que estava com vontade de provar desde que ouvi falar dele ano passado. Aqui no Rio ainda não encontrei para vender.


As fotos foram tiradas na janela do hotel mesmo porque é claro que não aguentei chegar em casa para experimentar. Foi bom porque o pedaço que chegou já está todo amassado e derretido com o calor infernal do Rio de Janeiro!

Só comprei uma barra devido ao alto preço: R$ 24,50. Eles fabricam chocolates com 85, 75, 60, 50 e 30% de cacau. Escolhi a que tem 45% porque prefiro chocolates mais suaves, menos amargos. Na verdade o ao leite é o meu favorito, mas quis sentir melhor o sabor do cacau.


Gostei muito da embalagem que é em formato de emvelope e traz um pouco da história da marca cujos produtos são produzidos na Bahia com cacau plantado na mata Atlântica e de forma sustentável.

A barra é brilhosa, de cor marrom escura, super bonita e chique, tem assinatura e tudo! O chocolate tem textura sedosa e derrete lindamente na boca, tem aroma de cacau e um sabor bem forte. É de excelente qualidade e saboroso. Mas achei um pouco amargo para meu paladar e para o rótulo de "ao leite". É vou, precisar provar o com 30% de cacau!

Por mais que eu já tenha degustado chocolates de mil tipos raramente consigo identificar sabores de frutas, castanhas, especiarias, etc. Chocolates com alto teor de cacau me lembram sempre o café! Preciso treinar mais. :)

Para experimentar e prestigiar uma marca brasileira não me importei em pagar quase 25 reais por uma barra de 80 g, mas para comer já não sei se posso... Muitas barras importadas e de alta qualidade custam a metade desse valor aqui no Brasil!

Mas o caminho é esse e que venham outras marcas! Um chocolate nacional de qualidade me enche de orgulho!

Para saber mais veja o site oficial da Amma

Você já provou? Conte para gente o que achou!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Cogumelos secos - cogumelos amêndoas


O cogumelo desidratado acima comprei na loja especializada em cogumelos em São Francisco, Califórnia. Veja aqui as postagens que já publiquei sobre os Aromas e Sabores da Califórnia. O nome em inglês é "almond mushroom", cogumelo amêndoa!! É claro que como adoro amêndoas e cogumelos, não resisti!! Tive que trazer para casa para experimentar. Já tinha ouvido falar dele mas ainda não tínhamos sido apresentados pessoalmente!


Preparei um prato bem óbvio - um risoto! Queria sentir bem o sabor do cogumelo que tem um cheiro bem forte de amêndoas amargas mas seu sabor é suave, uma delícia! O risoto ficou lindo, de tom dourado bem claro. Não acharam?

Fiz o risoto com a receita do risoto de funghi, mas usei somente 20 g de cogumelos porque a embalagem que comprei só veio com 28 g e quis guardar um pouquinho do cogumelos para outro dia.

Se alguém encontrar essa raridade aqui no Rio para vender por favor me avise!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Óleo de castanha-do-pará


O óleo virgem de castanha-do-pará é para colocar na comida como um azeite, delicioso e adocicado tem o sabor das castanhas!

A primeira vez em que ouvi fazer desse óleo faz uns anos e foi através de uma revista. Era dessa mesma coooperativa do Pará e consegui comprar um caixa que chegou pelo correio. Quando chegaram, uma surpresa - paguei pelo frete o mesmo valor da caixa com os óleos! hihihihi Mesmo assim saiu barato e presenteei alguns amigos com ele no Natal. Fiz uma festa e consumi o azeite com todo tipo de comida e guardei a última garrafa para uma ocasião especial, mas ela ficou rançosa e quase chorei! Está guardada até hoje...

Depois disso nunca mais os vi até o ano passado na feira Brasil Rural Contemporâneo, o que me deixou muito feliz!! Comprei duas garrafas que estou usando agora.

A empresa Ouro Verde Amazônia também fabrica o óleo mas é muito difícil de encontrar seus produtos aqui no Rio. A empresa foi muito gentil e me forneceu uma garrafa com a qual presentei o chef do restaurante Daniel de Nova York onde fiz estágio uns anos atrás.

O óleo é muito rico em vitaminas e ômega três além do selênio.

Na Gastronomia fica excelente em saladas, risotos, peixes, etc... Dá um toque especial em sopas e legumes cozidos.

Eu adoro fazer molho pesto com ele ou então simplesmente temperar uma massa ou batata cozida com óleo de castanhas e parmesão. Delicioso e saudável!

Já testei em doces e adorei o sabor de castanhas que ele conferiu à uma tortinha de chocolate que vou postar aqui em breve.

Acho incrível um produto gostoso, rico e brasileiro como esse ainda ser pouco conhecido, vamos ajudar a divulgá-lo?

Clique nos links abaixo para ver receitas feitas com o óleo de castanha

Muffin de banana e castanha-do-pará

Tortinha de chocolate

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Sal com funghi - tempero


Sal temperado com funghi secchi para dar um sabor especial aos seus pratos!

Outro dia li um artigo em que o autor, um chef americano (eu bem perdi o artigo), utiliza cogumelos secos e moídos como tempero para dar sabor aos seus pratos.

Adorei a ideia e não demorei muito para testar! Tinha funghi seco aqui e coloquei no liquidificador uma quantidade razoável e liguei! Bem, demorou bastante para triturar tudo e é claro que não virou pó, mesmo depois de um tempão. Ele ficou em mini pedacinhos como na foto acima. Próxima vez vou tentar tostar um pouco o funghi antes de moer...

Aí tive a ideia de misturar com sal - coloquei sal com o funghi já triturado no meu moedor de especiarias. Poderia ter ficado ainda mais fino, mas ficou bom!



Receita de sal de funghi

Usei uma parte de funghi para 3 partes de sal grosso, mas dá para fazer com a proporção que quiser.

Basta moer o funghi e o sal.

Onde usar

Tenho usado o sal para temperar de tudo! Ficou ótimo com ovos de todos os tipos, batatas, tomate cru, na salada... Também coloco um pouco desse sal em preparações diversas, como frango carne, legumes, etc para dar um toque especial e realçar o sabor.

O interessante é que você não percebe que é funghi, só sente um sabor mais apurado! Lembra muito o glutamato monossódico. Um realçador de sabor natural, umami puro!


Veja acima meu ovinho, que delícia!

Quem testar me conta os resultados, por favor!!

Veja também meu sal temperado com ervas

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Snacks Exóticos Naturebas


Veja a prateleira de um mercado americano na foto acima. Parece normal, mas é exclusiva para produtos orgânicos e naturais como snacks, biscoitos, barrinhas, granolas, etc. Alguns são de comida viva e todos sem aditivos. Gosto muito da onda de produtos naturais, mas algumas opções me parecem muito radicais... Veja abaixo os petiscos que provei e minhas impressões sobre seus aromas e sabores.

Provei quatro produtos diferentes que fui encontrando pelo meu caminho na viagem à Califórnia.


O Funky Monkey é bem interessante, são pedaços de frutas desidratadas e sem nenhum outro ingrediente, mas ao invés da textura de uva passas, o petisco é crocante! Bem interessante e com sabor da fruta mesmo, o aroma é bem suave.


Esse que provamos é uma mistura de abacaxi com goiaba. Fiquei imaginado os crocantes moídos e servidos em cima de um sorvetinho de creme! Dá para viajar...


Esse petisco acima foi um dos piores!! Alga marinha em folhas finas e também desidratada, sem nenhum outro ingrediente ou aditivo. Tem textura muito leve e sabor de.... Alga!! É claro que não gostei. Mas é pessoal, para quem curte uma alga pode ser um prato cheio.


A textura é de papel bem fino e é muito leve. Só consegui colocar um pedaço pequeno na boca, não sei até que ponto consegue matar a fome...


Esse é interessante, salgadinho feito com ervilhas e com sabor natural de manjericão. Não é ruim, mas prefiro a tradicional batata!! Tem alguns aditivos e não é tão radical em sua composição.


É bem crocante como um biscoitinho de textura leve e sabor forte do tempero.


A barra de energia orgânica "super foods" acima tem uma composição interessante. O rótulo diz: sem açúcar, cru e processado a frio, alcalino, sem glúten, sem soja, sem laticíneos, vegano!! O que será que tem então??

É uma mistura de verduras, legumes e frutas com castanhas, sementes e outros muitos ingredientes como clorofila, espirulina, pétalas de rosas, chá verde, etc. Contém brócolis, açaí e coco.

A aparência escura lembra uma bananada. O sabor não é ruim de todo, dá para comer em extrema necessidade, mas bom não é...


Sinceramente!! Quem me acompanha em uma boa e tradicional saladinha de frutas?? É natural e seu rótulo poderia ser confundido perfeitamente com a barrinha de energia acima.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Vinagre de Jerez


O vinagre de jerez, produto espanhol, é feito a partir de vinho de xerez que é produzido na região de mesmo nome no sul da Espanha.

Sua fabricação é meticulosa e exige um vinho com pelo menos 11% de teor alcoólico. Por lei o vinagre é maturado em barris de madeira por pelo menos 6 meses e devem ter pelo menos 7 % de acidez. O Vinagre de Jerez Reserva é maturado por pelo menos 24 meses e existem vinagres de xerez envelhecidos por até 50, 70 e 100 anos que ficam com sua cor tão escura quanto um balsâmico e podem ser degustados puros, como aperitivos. E é claro, seu preço também sobe e pode ser mais caros do que o próprio vinho!

É muito usado na cozinha espanhola, em tapas e tortilhas e é ele que dá o um toque especial ao gaspacho. Foi adotado pela cozinha francesa e em inglês é conhecido como "sherry vinegar".

Provei esse vinagre pela primeira vez em uma feira nos Estados Unidos e gostei muito! Fiquei feliz em saber que a Borges o está distribuindo aqui no Brasil. Soube da novidade da melhor maneira possível: ele fazia parte do mini kit com produtos Borges que ganhei pela participação em um concurso de receitas.

Muito aromático, seu sabor é complexo e amadeirado, delicioso!


Utilização na Gastronomia

É normalmente usado para finalizar pratos e em molhos frios.

Pode se usado em molhos para peixes ou carnes e para salada. Dá um sabor especial em sopas e ensopados e fica ótimo em vinagrete.

Pode também ser usado em marinadas para carnes em geral e onde mais sua imaginação permitir.

Eu usei pela primeira vez nesse franguinho de forno fácil e ficou 10! E também já testei para deglaçar um simples bifinho e ficou ótimo também.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Ingredientes que combinam

Outro dia li uma reportagem em um site americano sobre combinações de ingredientes, a autora fez uma lista de suas combinações favoritas, como chocolate e laranja, manteiga de amendoim e geleia, ostra com caviar... Como não gosto das combinações dela (kkkk) resolvi fazer também a minha listinha de duplas na cozinha.

Veja abaixo como eu gosto de combinar alguns ingredientes!

Pão com azeite - provei pela primeira vez em um restaurante português faz muito tempo, mas ainda me lembro! kkkk Achei estranhérrimo mergulhar um pedaço de pão no azeite! Mas hoje em dia acho o máximo e coloco azeite também nos meus sanduíches até em misto quente, que fica divino!

Chocolate com doce de leite - simplesmente adoro! Tortas, doces, bombons ou mesmo uma colher de doce de leite pastoso acompanhado de uma barrinha de chocolate!

Chocolate com morangos - no fondue, em bombons, tortas, crepes... huuummm

Mel e mostarda - em molhos para salada e para temperar presuntos, linguiças, legumes, etc.

Feijão com arroz - sempre a melhor combinação no prato! Se fosse fazer um trio uma farofinha estaria aqui!

Abobrinha com tomate - descobri essa combinação na receita de abobrinha ao forno com tomates e adorei!

Queijo com cebola - um quiche, omelete, sanduíches, sopas, scones de queijo e cebola...

Queijo com tomate - seja na pizza, em massas ou em saladas a combinação é perfeita!

Feijão branco com lombo defumado - descobri outro dia que um feijãozinho branco feito com lombo defumado fica delicioso!

Ovo com pimenta - comi pela primeira vez por acidente, em um burrito de café da manhã que estava hiper apimentado. Achei estranho mas comi outras vezes e terminei gostando... Hoje em dia quando faço ovos mexidos coloco pimenta-do-reino moída na hora.

Queijo Brie com geleia - sirvo frequentemente no buffet mas não gosto muito. Faz muito sucesso! A combinação pode entrar em pastéis, sanduíches, quiches e por aí vai.

Queijo com presunto - um foi feito para o outro!! Em sanduíches, quiches, lasanha, arroz...

Cogumelos com alho poró - adoro cogumelos e gosto de temperá-los com alho poró no lugar de alho e cebola como na massa ao molho de funghi

Limão e lavanda - aprendendo a utilizar a lavanda na cozinha descobri que ela combina muito bem com limão como em uma limonada, em bolos, tortas ou nos biscoitinhos de limão e lavanda

Banana com canela - adoro canela em doces de um modo geral, mas a combinação de banana e canela é demais! Tortas, bolos, doce...

Chocolate com canela - não fica perfeito? gosto muito de adicionar um pouquinho de canela em pratos com chocolate - bolos, cremes, chocolate quente, etc.

Molho shoyu com gengibre - em um molho para saladas, teriyaki ou em um prato oriental! Um chama o outro...


E você, qual a sua combinação predileta? Conta para nós!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Nhá Benta Clássicos - Teste de produto


Passei por uma Kopenhagem essa semana, não pude resisti e comprei uma Nhá Benta Clássicos para provar. O doce é coberto com chumbinho e com a casquinha da lajotinha na base. O marshmallow também é diferente, mais escuro e tem leve gosto da lajotinha.

Eu gostei bastante, afinal não tem chocolate que possa ficar ruim misturando essas três delícias!! Não é mesmo? Mas acho que não compraria outra vez, pois prefiro degustar os doces separadamente apreciando o sabor característico e familiar de cada um.

O que me faz lembrar...


Que a Kopenhagem sempre foi cara e na minha infância não era diferente. Lembro que a caixa com seis Nhá Bentas pequenas ficava guardadas no armário da sala aqui de casa e eram devidamente distibuídas por meus pais, eu só ficava aguardando (e aguando) o momento precioso!! Que tentação!! O que me faz lembrar de um episódio na escola!! Tínhamos um amigo rico e alucinado que uma vez resolveu comprar várias Nhás Bentas das grandes para amassar na cara dos outros de brincadeira!!! Infelizmente na minha cara ele não jogou... Mas eu e uma amiga não desperdiçamos a oportunidade: pegamos as caídas no chão, eliminamos a parte suja e nos deliciamos sem constrangimento!!

domingo, 29 de agosto de 2010

Hortifrutigranjeiros - Aromas e Sabores da Califórnia



Adoro fotografar feiras e mercados, tenho 21 fotos para vocês que tirei na Califórnia, como são muitas estão no álbum do flicker acima! Legumes, frutas e verduras coloridas chamam sempre minha atenção! Pena que ainda não tenho uma máquina poderosa!!

Fui a duas feiras na viagem e nelas provei muita coisa boa. Nunca tinha visto tantas variedades de pêssegos, ameixas, nectarinas e cruzamentos. As barracas dão provas e me esbaldei! Pêssegos quase brancos, muito amarelos, muito macios ou crocantes como uma maçã, ácidos ou doces, imensos ou nem tanto.

Morangos mil!! Uma alcachofra gigante que nunca havia visto e ainda não comi.

Pimentões de todas as cores, pimentas, vagens mil! Tudo orgânico e de produtores locais.

Fora as guloseimas que ficam para outra postagem!

Não deixem de ver as outras postagens sobre os Aromas e Sabores da Califórnia

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo


Ontem fui ao Leblon e sem querer me deparei com uma loja chamada "O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo". Eu já tinha ouvido falar e estava doida para conhecer, afinal com um nome desses, quem resiste??

A empresa (e a receita) são de origem portuguesa e há uma loja também em São Paulo (é claro que a de São Paulo abriu primeiro...).

Meu único desapontamento é o bolo ser uma torta - com esse nome imaginava um bolo mesmo, aerado, com furinhos, tipo caseiro...

Mas a torta é uma delícia, não sei se é a melhor do mundo, mas vale os R$ 8,90 cobrados pela fatia! Parece ser feita com camadas de musse de chocolate entremeadas com suspiro de chocolate. Derrete na boca e ainda tem pedaços crocantes do "suspiro". A que comprei é a tradicional, ao leite, eles também vendem a versão amarga e a diet.

Os ingredientes descritos na embalagem me fizeram ainda mais feliz: chocolate, ovos, cacau, manteiga e açúcar. Sem aditivos, aromatizantes, conservantes!! VIVA!



Como eu tinha acabado de tomar um sorvete trouxe a torta para casa. Adorei a embalagem individual para fatias que é muito prática e feita de papelão. Infelizmente para a natureza colocaram a caixinha dentro de uma bonita sacola de plástico, que poderia ser de papel também, não?


Ao abrir tive uma surpresa: por dentro da caixa achei uma alça que puxa a torta para fora com muita facilidade, sem fazer lambanças ou quebrar o doce.

site
www.omelhorbolodechocolatedomundo.com

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Potinho de caldo Knorr



Depois de ver o ótimo e completo teste do potinho de caldo da Knorr feito pelo Victor Hugo do Prato Fundo eu fui conferir pessoalmente, é claro! Ainda não tinha visto o produto, nem visto o comercial. Nem sei por onde eu andava!? kkkk

Vivo sonhando com um caldo que comprava há muitos anos atrás no México, na época em que fui comissária de bordo! Era delicioso e com gosto caseiro mesmo.

Comprei hoje o potinho de galinha. Ia comprar um de cada (frango, carne e legumes) mas esbarrei em uma palavra no rótulo que não me agradou: aromatizante! Como já falei aqui sou um pouco alérgica a corantes, aromatizantes e produtos químicos variados e por isso os evito ao máximo. Por evitar percebo o cheiro e sabor deles de longe e eles não me agradam mais como antes.

O comercial do caldo diz que o caldo é natural, como o feito em casa! Fiquei animadíssima, mas peraí Knorr!! Não usamos aromatizantes, espessantes, corantes (natural) e nem realçadores de sabor em um caldo caseiro. Um bom caldo não precisa disso! Fico boba com empresas desse porte indo na contra-mão da tendência mundial de produtos sem aditivos, nosso país está muito atrasado nesse aspecto. Ou será que "aromatizante com aroma idêntico ao natural" não é considerado aditivo?

Mas vamos falar do sabor? O caldo é bem melhor que o em tablete, não há dúvidas!! Se eu precisar usar usaria em menor quantidade do que a indicada, assim posso dar uma realçada no sabor do prato sem deixá-lo com gosto de comida pronta. É assim que faço com caldo em tablete quando preciso: meio tablete (ou um pedacinho dele) em uma panela grande de sopa, por exemplo.

O Victor disse que o caldo tem sabor de canja! Minha canja não é assim não!! Desculpem-me mas para mim toda comida de pacote tem o mesmo aroma e sabor final - algo que fica na boca e não desgruda - e esse o caldo ainda é assim: de sabor caseiro não tem nada, nem aqui nem na casa do Alex Atala! Mas se você está acostumada com o tablete acho que vai gostar sim! O caldo poderia ter um pouco menos de sal e o preço também: R$ 1,99 a embalagem com dois potinhos pode não animar os consumidores.

E você já experimentou? Gostou? Vai usar?

domingo, 27 de junho de 2010

A saga do AÇAÍ do pé à tigela



A foto de abertura dessa postagem é do chão de paralelepípedo do mercado de açaí que fica cheio das sementes da fruta! Mesmo no fim da tarde, sem nenhum açaí por perto, o chão não deixa dúvidas de que é lá que ele fica.

O açaí é um pequeno fruto amazônico que ganhou o mundo! Quando estive no Pará tive a oportunidade de acompanhar o açaí desde seu pé, passando pelo seu comércio até a tigela, ou seja, a venda de sua polpa (também chamada de vinho) no mercado, por isso o título da postagem onde mostro um pouco do que aprendi! A postagem ficou um pouco grande, mas preferi não dividir... Acho que vocês vão gostar!



O açaí é o fruto de uma palmeira nativa da Amazônia que cresce de forma espontânea no Norte do Brasil, em várzeas e áreas de muita umidade.

Hoje em dia existem plantações de açaí em várias áreas do Norte mas ele era coletado somente de forma extrativista até 20 anos atrás.

Mudou o manejo, mas não a forma de coleta, que ainda é feita da mesma maneira desde o século passado! Seu Ladir, esse senhor de 72 anos das fotos abaixo, nos mostrou como sobe no açaizeiro desde que tinha 7 anos de idade para coletar os frutos.


As palmeiras podem chegar a 30 metros de altura, uma subida e tanto!

Primeiro se faz a peconha: as folhas do próprio açaizeiro são enroladas para formar uma "corda" que é então amarrada aos pés do coletor para facilitar a subida na palmeira. Essa mesma técnica é usada desde o século passado por coletores de diversos frutos no norte do Brasil.


Seu Ladir no topo do açaizeiro (e de seus 72 anos!) assustou a todos passando de uma árvore a outra com uma agilidade incrível e desceu rapidamente! Os coletores passam de um pé ao outro e podem colher até 5 galhos em cada subida.

Durante a safra famílias inteiras colhem o fruto, principalmente as crianças que são mais leves e ágeis.


Depois, atendendo aos nossos pedidos, Sr.Ladir subiu em outra palmeira e colheu um galho de açaí para nossas fotos! Dessa vez desceu devagar dizendo que com o galho não podia descer correndo!


O galho ainda estava com os frutos parcialmente verdes. Viajamos em março, a melhor época para ver (e comer) os frutos é no verão Amazônico (de agosto a dezembro).

Da mesmo palmeira se tira o palmito, é muito saboroso mas como causa a derrubada da planta não é muito comum.


O galho do açaí bem de perto. Lindos frutos! Eles são colhidos, colocados em cestas feitas com a palha da própria palmeira e levados de barco até a feira do açaí nos arredores do mercado ver-o-peso em Belém.


Fomos à feira antes as seis da manhã, os barcos começam a chegar de madrugada e o pátio já estava cheio de gente e de açaí quando chegamos.

Pelo mercado de Belém passa a maior parte do açaí brasileiro. Barcos chegam de todos os lugares e até de estados vizinhos, alguns viajando por muita horas. No caso de viagens longas o açaí é transportado em gelo para não deteriorar.


O dia começa a clarear, uma linda paisagem!! Na foto, a torre do mercado de peixes do ver-o-peso.


Os cestos de palha tem medida padrão e neles cabem aproximadamente 15 quilos do fruto. São chamados de paneiros e são descarregados na cabeça como na foto acima, alguns homens carregam 4 ou 5 paneiros de cada vez.


Fomos na entressafra, cada paneiro de açaí estava custando R$ 35,00. Na época do verão o valor pode descer para R$ 8,00.


Os paneiros já vazios dão cor ao lugar.

Os frutos vendidos são passados para sacos de juta ou plástico e transportados para empresas processadoras ou diretamente para as lanchonetes da região. O estado do Pará consome mais da metade do açaí que produz.


Para nós o pátio estava lotado, mas durante a safra o movimento mais que triplica!


O dia já clareando e a linda vista da feira.


Os compradores provam o açaí in natura. É claro que nós também provamos mas para mim ele não tem gosto de nada e não pude sentir a diferença entre um e outro! Preciso ir mais vezes à Belém!

Para os conhecedores existem várias diferenças além do tamanho do fruto - maturidade, quantidade de polpa, sabor mais ou menos pronunciado, etc. O local onde foi coletado também interfere no sabor e o açaí da Ilha das Onças e Ilha do Combu é bem conceituado e geralmente mais caro que os outros.


É um fruto lindo, parecem bolinhas de gude, pequenos e duros... Dá vontade de brincar! Os vendedores não reclamam se colocamos as mãos, já que os compradores também fazem isso para avaliar o produto.


Fomos muito bem tratados no feira, os comerciantes nos deram informações, não reclamaram das fotos e filmagens e responderam as nossas perguntas com simpatia.



Depois do passeio à feira e ao Sr. Ladir fomos tomar uma tigela de açaí, é claro!! O funcionário muito simpático e solícito nos ajudou, nos explicou o processo para extrair a polpa e ainda posou para fotos!


A foto acima é do açaí descascado. A polpa do fruto é mínima!!! Todas as "bolinhas" brancas que vemos acima são sementes. A polpa que consumimos é extraída da parte finíssima de polpa e casca escura que dá a cor roxa ao produto final, ela é riquíssima em antocianina, um poderoso antioxidante natural que ajuda a baixar o colesterol.

O açaí é rico em vitaminas e fibras, mas é muito calórico. Por muitos é considerado um super alimento e está sendo exportado para o mundo todo.


A polpa do açaí saindo da máquina extratora. O açaí entra por cima com um pouqinho de água, a polpa sai por baixo e os caroços pelo outro lado. Para fazer uma polpa mais grossa o açaí é processado com a própria polpa no lugar da água.


As sementes de açaí são muito usadas em bijuterias e artesanato. São tingidas com várias cores e efeitos diferentes. No ver-o-peso você encontra as sementes tratadas para vender.


Nosso amigo enchendo os saquinhos de açaí. Em sacos plásticos transparentes eles vão para a casa dos clientes.


Que tigelão lindo, não é?? E olha que a polpa estava "fina" - estávamos na entressafra e o açaí não era o de melhor qualidade!

O sabor é pronunciado e com gosto terroso, bem diferente da polpa rala e gelada que consumimos no restante do país. É um sabor adquirido, quem não conhece estranha o gosto forte, como nós.


Os paraenses consomem o açaí principalmente como acompanhamento para peixe frito! Não tive a oportunidade de provar desse jeito devido aos horários. Eram 8 da manhã e peixe frito não rolaria...

No estado do Pará o açaí é mais consumido do que feijões!! É o que sacia de forma muito saudável a fome dos ribeirinhos e da população local. A vida por aquelas bandas é dura, mas com peixe fresco, açaí, castanha-do-pará, mandioca e ainda uma variedade de frutas locais quem necessita de carne ou produtos industrializados??

Outra forma comum de consumo do açaí é com farinha de tapioca ou de mandioca e açúcar. É claro que provamos o nosso bem doce e ainda pedimos gelo! Turistas!

Voltamos à lanchonete no dia seguinte para provar açaí outra vez... para nos acostumar com o sabor forte do produto.


Com o açaí podem ser feitos muitos pratos. O sorvete e bombons são os mais encontrados. Não sei, mas não consegui me adaptar ao sorvete de açaí produzido em Belém! Muito cremoso e gelado como gosto, mas o sabor é muito forte! E olha que provei umas 6 vezes para ter certeza...

Também provei um sorvete de açaí aqui no Rio para comparar, de gosto suave me agrada mais, mas ainda não compraria.

Com o açaí podem ser feitos doces como pudins, musses, brigadeiros, tortas, geleias, etc. E pode ainda ser usado em pratos salgados como molhos e chutneys.


A fota cima é do açaí na tigela como é vendido aqui no Rio de Janeiro e em outros estados. Congelado, batido com xarope de guaraná e com granola, banana ou outros ingredientes parece um sorbet. Fui a uma lanchonete para provar e comparar sabores... Não sou muito fã de açaí e só havia tomado uma vez antes de ir a Belém.

O sabor fica bem diluído, mas prefiro assim a la carioca. Fazer o quê?? Tenho que ir mais vezes à Belém para me acostumar com o original!!
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